Política

América Latina deve priorizar combate ao crime organizado para garantir desenvolvimento sustentável

Banco Mundial alerta sobre a expansão do crime organizado na América Latina e critica políticas de repressão, pedindo foco em prevenção e fortalecimento institucional.

Um soldado recorre as ruas de Quito, Equador, em janeiro de 2024. (Foto: Dolores Ochoa/AP)

Um soldado recorre as ruas de Quito, Equador, em janeiro de 2024. (Foto: Dolores Ochoa/AP)

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O Banco Mundial apresentou um relatório alarmante sobre o aumento do crime organizado na América Latina, destacando que a situação se agravou não apenas em países tradicionais como Colômbia, Brasil e México, mas também em novas nações da região. O documento foi divulgado em Washington e enfatiza a necessidade urgente de priorizar a luta contra o crime.

O relatório, intitulado "Crimen Organizado e Violência na América Latina e no Caribe", aponta que a violência letal na região é alarmante. Embora a América Latina represente apenas nove por cento da população mundial, responde por um terço dos homicídios globais. A taxa média de homicídios na região é 5,4 vezes maior que a média mundial, e essa disparidade tem aumentado nas últimas duas décadas.

Ineficácia das Políticas de "Mano Dura"

O Banco Mundial critica a eficácia das políticas de "mano dura", frequentemente adotadas em países como El Salvador e Argentina. Essas abordagens, segundo o relatório, não têm sido suficientes para mitigar o problema. O Banco destaca que a falta de oportunidades e a fragilidade institucional alimentam o crime organizado.

As consequências desse crescimento são diversas, incluindo a redução da competitividade das empresas e o desvio de recursos essenciais para áreas como saúde e educação. O relatório ressalta que as comunidades sob domínio do crime perdem suas liberdades básicas e que a infiltração em instituições estatais compromete a qualidade dos serviços públicos.

Propostas para Enfrentamento

Para enfrentar essa crise, o Banco Mundial sugere que os países da região adotem medidas de prevenção a longo prazo, além de fortalecer as instituições de segurança. Isso inclui melhorar os sistemas carcerários, as forças policiais e a justiça, além de priorizar intervenções voltadas para jovens em risco de se envolverem com grupos criminosos.

O relatório conclui que, para uma solução sustentável, é essencial construir estados mais funcionais que ofereçam igualdade de oportunidades, com melhores sistemas educacionais e mercados de trabalho que proporcionem empregos de qualidade.

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