Política

CPI do Banco Master enfrenta desistências e pressão política no Senado

CPI do Banco Master enfrenta resistência no Senado com a retirada de apoio de senadores mineiros, enquanto busca mais assinaturas para instalação.

Banco Master (Foto: Divulgação)

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A CPI do Banco Master enfrenta desafios antes mesmo de sua instalação. Os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Cleitinho (Republicanos-MG) retiraram apoio ao requerimento de abertura, o que pode aumentar a lista de desistentes. Ambos são de Minas Gerais, estado do proprietário do Banco Master, Daniel Vorcaro.

A assessoria de Cleitinho afirmou que o senador decidiu focar na CPI do INSS e que não conhece Vorcaro. Viana não se manifestou até a publicação desta reportagem. A CPI, liderada pelo senador Izalci Lucas (PL-DF), visa investigar a compra de ações do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), que levanta preocupações sobre o uso de recursos públicos.

O negócio, que envolve R$ 2 bilhões por 58% do patrimônio líquido do Banco Master, está sob análise do Ministério Público e gera mal-estar no governo do Distrito Federal. A operação foi apoiada por Ciro Nogueira (Progressistas-PI) e Antonio Rueda, presidente do União Brasil, ambos próximos a Vorcaro. Nogueira, ex-ministro da Casa Civil, tem atuado nos bastidores contra a criação da CPI, embora negue essa resistência.

Apesar das retiradas de apoio, a CPI ainda conta com 27 assinaturas de senadores de diversos partidos, o número mínimo necessário para sua instalação. Izalci Lucas busca mais apoio para garantir a continuidade do processo, temendo novas desistências. O requerimento de instalação aponta que a aquisição pelo BRB “levanta preocupações sobre o uso inadequado de recursos públicos”.

A CPI pretende examinar os balanços do Banco Master, relatórios de supervisão do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além dos termos da negociação com o BRB. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) destacou que a população merece transparência sobre o assunto.

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