Política

Prefeitura de São Paulo anuncia empréstimo para ampliar frota de ônibus elétricos

Prefeitura de São Paulo enfrenta desafios na eletrificação da frota de ônibus, enquanto Mercedes Benz cobra pagamento de chassis não quitados.

Prefeitura de São Paulo quer 20% da frota de ônibus com energia limpa (Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo)

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Na semana passada, o prefeito Ricardo Nunes anunciou um empréstimo de US$ 100 milhões com o Banco da China para a compra de ônibus elétricos em São Paulo. A ampliação da frota limpa enfrenta desafios, como infraestrutura e custos elevados. Durante seu mandato anterior, Nunes não conseguiu atingir a meta de 20% da frota de ônibus elétricos, atribuindo a culpa à Enel pela falta de implementação da rede elétrica necessária.

Atualmente, São Paulo conta com 728 ônibus elétricos em operação. O prefeito planeja adicionar mais 2.200 veículos até 2028, incluindo opções movidas a biometano. As concessionárias de ônibus são responsáveis pela aquisição dos veículos e pela instalação da infraestrutura de carregamento. Elas devem comunicar à Enel a demanda de energia necessária para os carregadores e assinar contratos para as adequações na rede elétrica.

Até agora, 29 empresas solicitaram a instalação de infraestrutura para os ônibus elétricos, com 14 já concluídas e 15 em andamento. A Enel promete entregar a rede necessária ainda este ano. Concessionárias relataram que houve atrasos nas tratativas com a empresa de energia, mas a situação está melhorando. A Transunião, que opera na Zona Leste, destacou a demora na infraestrutura e a falta de modais complementares como obstáculos à evolução da tecnologia.

Recentemente, a Mercedes-Benz informou que não recebeu pagamento por 175 chassis de ônibus elétricos entregues entre agosto de 2024 e fevereiro de 2025. A montadora busca um acordo com a prefeitura para regularizar os valores. Em nota, a empresa alertou que a manutenção do modelo atual de subvenção pode atrasar a eletrificação da frota, aumentando a idade média dos veículos em operação.

A Prefeitura de São Paulo esclareceu que as negociações de compra são realizadas entre fabricantes e concessionárias, sem inadimplência municipal. O município só pode efetuar pagamentos após a entrega dos veículos que já estão em circulação. O ritmo de entrega depende da capacidade de produção do mercado e da infraestrutura de carregamento. O prefeito Nunes está atualmente na Ásia em busca de novas tecnologias e fontes de financiamento para expandir a frota sustentável da cidade.

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