02 de mai 2025

PP e União, juntos em 'superfederação', divergem sobre apoio aos governos locais em sete estadosO aperto de mão que esconde divergências no novo gigante político do paísPor que a federação do PP e do União Brasil pode crescer ainda mais1.400 prefeitos, 109 deputados e ministros: o União Progressista em números
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Política

União Brasil e PP formam federação e se tornam a maior força política do Congresso

Federação entre União Brasil e PP, a maior força do Congresso, enfrenta conflitos internos e disputas regionais antes das eleições de 2026.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o secretário nacional do União Brasil, ACM Neto (BA) — Foto: Agência O Globo

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o secretário nacional do União Brasil, ACM Neto (BA) — Foto: Agência O Globo

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O União Brasil e o Progressistas (PP) formalizaram a criação da federação União Progressista nesta terça-feira, 29 de abril de 2025. A aliança, que reúne 109 deputados e 14 senadores, se torna a maior força política do Congresso Nacional. O evento de lançamento ocorreu no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília.

A federação, válida por quatro anos, visa atuar de forma unificada nas eleições de 2026, incluindo a presidência, governos estaduais e cargos no Legislativo. Apesar da união, surgem conflitos internos sobre liderança e candidaturas em diversos estados, como São Paulo, Paraná e Pernambuco. Em São Paulo, a disputa pela presidência da federação gerou tensões, com o deputado federal Maurício Neves, do PP, e Milton Leite, do União, divergindo sobre quem deve liderar.

No Paraná, o senador Sergio Moro, do União, é o favorito para o governo, mas enfrenta resistência do PP, que apoia o atual governador Ratinho Júnior. Em Pernambuco, o PP já ocupa cargos no governo da governadora Raquel Lyra, enquanto o União busca apoio do prefeito do Recife, João Campos. Essas tensões regionais refletem a dificuldade de alinhar estratégias dentro da federação.

Ciro Nogueira, presidente do PP, e Antonio Rueda, presidente do União, compartilharão a presidência da federação até dezembro de 2025. Após esse período, um único líder será escolhido. A federação também terá acesso a um fundo eleitoral de quase R$ 1 bilhão, o que representa a maior fatia entre os partidos registrados.

O manifesto da federação defende um "choque de prosperidade" e menos intervenção do Estado na economia, criticando a gestão do PT. Apesar de manter ministérios no governo Lula, a federação se posiciona como uma alternativa ao atual governo, buscando fortalecer sua presença nas eleições de 2026.

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