Cardeais se reúnem em Roma para definir novo papa em meio a apostas e especulações

O conclave para eleger o sucessor do papa Francisco começará em 7 de maio, em Roma. Cardeais de várias partes do mundo se reúnem para discutir o futuro da Igreja Católica após a morte do pontífice argentino. O cardeal Pietro Parolin é apontado como o favorito, com 27% de chances de ser eleito, segundo apostas internacionais.

As discussões entre os cardeais incluem a continuidade das reformas promovidas por Francisco. O cardeal Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, destacou que há um clima de escuta entre os eleitores. Ele afirmou que os cardeais estão refletindo sobre as necessidades da Igreja e o tipo de liderança que será necessária no futuro.

O conclave será realizado na Capela Sistina, onde os cardeais votarão até que um candidato obtenha a maioria de dois terços, ou seja, pelo menos oitenta e nove votos. A expectativa é que o processo não se prolongue, já que conclaves curtos são vistos como um sinal de unidade. Nos últimos dez conclaves, a duração média foi de 3,2 dias.

Além de Parolin, outros candidatos em destaque incluem o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, com 19% de chances, e Peter Turkson, de Gana, com 14%. A Santa Sé confirmou que quatro cardeais não participarão do conclave, mas 131 cardeais ainda estão confirmados para a votação.

Os cardeais têm se reunido diariamente para discutir os desafios enfrentados pela Igreja, incluindo casos de abusos sexuais e escândalos financeiros. As reuniões são abertas a todos os cardeais, mas o conclave em si é restrito aos que têm menos de oitenta anos.