04 de mai 2025
Tribunal dos EUA mantém proibição de retorno de funcionários da Voz da América
Tribunal confirma proibição de retorno dos funcionários da VOA, mas decisão judicial permite que equipe retome atividades na próxima semana.
A então candidata republicana ao governo do Arizona, Kari Lake, é observada pelo ex-presidente Donald Trump durante discurso (Foto: Mario Tama/Getty Images/AFP)
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A Voz da América (VOA) poderá retomar suas atividades após uma série de decisões judiciais. Um tribunal de recurso dos Estados Unidos confirmou, no último sábado, a proibição do retorno dos funcionários da agência, que havia sido encerrada em março por ordem do ex-presidente Donald Trump. A decisão gerou polêmica e ações judiciais.
Kari Lake, nomeada por Trump para liderar a Agência dos EUA para Mídia Global (USAMG), anunciou que a equipe da VOA poderá voltar ao trabalho. Em uma postagem na rede social X, ela celebrou a decisão do tribunal, afirmando que é uma "grande vitória" para a agência e para Trump. A VOA, criada em mil novecentos e quarenta e dois, é a maior organização de notícias multimídia dos EUA, oferecendo conteúdo em mais de quarenta e cinco idiomas.
Após o encerramento das atividades, ex-diretores da VOA solicitaram ao Congresso que interviesse para restaurar as operações da agência. Um advogado do Departamento de Justiça informou que a USAMG espera um retorno gradual dos funcionários e a retomada da programação na próxima semana. Funcionários da VOA relataram que suas contas de e-mail foram reativadas, embora ainda não tenham recebido notificações formais.
A decisão do tribunal foi resultado de uma série de rulings judiciais que questionaram a legalidade do encerramento das atividades da VOA. O juiz Royce C. Lamberth havia determinado que a administração estava "provavelmente em violação direta de várias leis federais" e ordenou o retorno dos funcionários. A USAMG não comentou sobre a situação.
A VOA enfrentou um período de inatividade abrupto, com funcionários sendo instruídos a interromper suas atividades. A expectativa agora é que a agência consiga recuperar parte de sua audiência, que antes do fechamento era de trezentos e quarenta milhões de ouvintes e leitores.
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