08 de mai 2025
Dom Aloísio Lorscheider recusa papado e articula apoio a João Paulo II em 1978
Dom Aloísio Lorscheider quase se tornou Papa em 1978, mas recusou a eleição por problemas de saúde, redirecionando votos para João Paulo II.
Dom Aloísio Lorscheider (Foto: Reprodução/CFFB)
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Em 1978, o Brasil esteve próximo de ter um de seus cardeais à frente da Igreja Católica. Dom Aloísio Lorscheider, arcebispo de Fortaleza, obteve os dois terços dos votos necessários para ser eleito Papa após a morte de João Paulo I, que teve um pontificado de apenas 33 dias.
Entretanto, Lorscheider recusou a eleição devido a problemas de saúde. O cardeal enfrentava sérios problemas cardíacos e havia passado por uma cirurgia que incluiu a colocação de oito pontes de safena. Temendo não conseguir cumprir as exigências do papado, ele decidiu não aceitar a função, mesmo com o apoio da maioria dos cardeais.
Papel nos Bastidores
Após sua recusa, Lorscheider atuou nos bastidores para ajudar a resolver a situação do conclave. Ele redirecionou os votos de cardeais da América Latina e da África para Karol Wojtyła, que foi eleito e adotou o nome de João Paulo II. O pontificado de Wojtyła se tornaria um dos mais longos da história da Igreja, durando até 2005.
A decisão de Lorscheider foi crucial em um momento delicado para a Igreja, que ainda se recuperava da morte inesperada de João Paulo I. Sua escolha de não aceitar a posição refletiu a preocupação com a estabilidade do papado e a necessidade de um líder forte e saudável.
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