08 de mai 2025
Gleisi Hoffmann e Nikolas Ferreira trocam acusações sobre CPMI e fraudes no INSS
Gleisi Hoffmann e Nikolas Ferreira intensificam embate nas redes sociais sobre CPMI para investigar fraudes no INSS, polarizando narrativas.
Nikolas e Gleisi trocam farpas sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes em descontos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo e Reprodução / Instagram)
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, protagonizam um embate nas redes sociais sobre a proposta de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar irregularidades em benefícios do INSS. A troca de farpas ocorreu após Gleisi criticar a CPMI, afirmando que sua implementação poderia atrasar projetos prioritários do governo.
Nikolas, por sua vez, defendeu a CPMI, classificando o caso como um "grande escândalo de corrupção". Em resposta, Gleisi insinuou que a preocupação com investigações deveria ser direcionada a Jair Bolsonaro, apoiador de Nikolas. A ministra destacou que a CPMI poderia prejudicar a tramitação de propostas importantes, como a que aumenta a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.
Repercussão nas Redes Sociais
As postagens de Nikolas têm gerado grande repercussão, com uma de suas publicações alcançando mais de 100 milhões de visualizações em apenas 24 horas. Em contraste, a resposta de Gleisi teve cerca de 180 mil impressões. A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) também se manifestou, reforçando a crítica à investigação.
Gleisi argumentou que as fraudes nos benefícios começaram durante o governo Bolsonaro e que as investigações já estão em andamento pela Polícia Federal (PF) e pela Advocacia-Geral da União (AGU). A ministra afirmou que as entidades envolvidas nas fraudes devem ser responsabilizadas e que o governo está comprometido em recuperar os valores desviados.
Mobilização Política
A articulação para barrar a CPMI envolve conversas entre auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parlamentares. Os defensores da CPMI questionam a eficácia da comissão, dado que a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) já estão investigando o caso. Desde o início das investigações, foram registradas quatro milhões de menções nas redes sociais sobre as fraudes do INSS, superando a repercussão da crise do Pix enfrentada pelo governo em janeiro.
As investigações revelaram que os descontos irregulares em aposentadorias e pensões podem totalizar R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A operação da PF e da CGU, que resultou na demissão do chefe da PF e do ministro da Previdência, Carlos Lupi, visa combater um esquema de descontos não autorizados. O governo suspendeu todos os acordos que previam esses descontos, buscando proteger os aposentados.
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