Robert Prevost é escolhido como o primeiro papa americano da história da Igreja Católica

Robert Francis Prevost foi escolhido como o primeiro papa americano na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025. Sua ascensão à liderança da Igreja Católica surpreendeu pela rapidez, já que, até dois anos atrás, era pouco conhecido fora de círculos eclesiásticos. Em setembro de 2023, Prevost foi elevado a cardeal pelo papa Francisco, que destacou a importância da sinodalidade em sua homilia.

O novo papa, que anteriormente atuava como prefeito do Dicastério para os Bispos, enfatizou a necessidade de uma Igreja mais participativa. Francisco, ao nomear Prevost, mencionou que o Colégio Cardinalício deve funcionar como uma "orquestra sinfônica", onde cada membro contribui para um resultado comum. Prevost acredita que "o bispo é um pastor, não um gerente", ressaltando a importância da escuta e da proximidade com as comunidades.

A visão pastoral de Prevost é marcada por um estilo de liderança que prioriza o serviço e o acolhimento. Ele defende que divisões dentro da Igreja não são produtivas e que é essencial promover a unidade e a comunhão. Essa abordagem foi fundamental em sua atuação no Dicastério, onde implementou um processo de escolha de bispos que considera as necessidades específicas de cada diocese.

Promessa de Continuidade

A escolha de Prevost como papa representa a continuidade do projeto pastoral iniciado por Francisco, que valoriza a sinodalidade. O novo pontífice promete dar seguimento a uma Igreja que caminha em conjunto, ouvindo as vozes de seus membros. Essa perspectiva é vista como um passo importante para fortalecer a comunhão e a participação dentro da Igreja Católica.

Prevost, que se destacou por sua sensibilidade pastoral, agora assume um papel crucial em um momento de desafios e transformações na Igreja. Sua liderança será observada de perto, especialmente em relação à implementação de políticas que promovam a inclusão e o diálogo entre os fiéis.