09 de mai 2025
Governo hesita em demitir Carlos Lupi após escândalo da Operação Sem Desconto
Crise no Ministério da Previdência se agrava com a permanência de Carlos Lupi e a escolha de Wolney Queiroz, ligado a irregularidades no INSS.
Foto: Reprodução
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O governo brasileiro enfrenta uma crise após a Operação Sem Desconto, que expôs irregularidades na gestão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A pressão por demissões no Ministério da Previdência aumentou, mas Carlos Lupi permanece no cargo, apesar das evidências contra ele.
A escolha de Wolney Queiroz como sucessor de Lupi gera controvérsia. Queiroz, ex-deputado federal por Pernambuco, foi coautor de uma proposta que facilitou a falta de controle sobre débitos em benefícios. Em 2021, ele ajudou a aprovar uma emenda que adiou a revalidação anual dos débitos em folha de pagamento, utilizando a pandemia como justificativa. Em 2022, outra medida extinguiu a exigência de controle nos descontos.
Carlos Andreazza, em sua análise no “Estadão Analisa”, destaca que a letargia do governo em demitir Lupi é incompreensível. Em junho de 2023, Lupi foi alertado sobre o aumento de denúncias de beneficiários sobre débitos não autorizados, mas não convocou uma reunião extraordinária para discutir o assunto. Em vez disso, manobrou para que o tema não fosse debatido até abril do ano seguinte.
A situação atual levanta questionamentos sobre a capacidade do governo de lidar com a crise e a escolha de líderes em momentos críticos. A permanência de Lupi e a nomeação de Queiroz podem indicar uma falta de estratégia para enfrentar as irregularidades reveladas.
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