Política

Governo Lula discute uso de recursos públicos para ressarcir aposentados do INSS

Governo Lula discute ressarcimento de aposentados do INSS após fraudes, temendo impacto no Orçamento e filas nas agências.

Coletiva de imprensa para atualização da Operação Sem Desconto com os ministros Jorge Messias (Advocacia Geral da União), Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria Geral da União), Wolney Queiroz (Previdência Social) e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Gilberto Waller. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

Coletiva de imprensa para atualização da Operação Sem Desconto com os ministros Jorge Messias (Advocacia Geral da União), Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria Geral da União), Wolney Queiroz (Previdência Social) e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Gilberto Waller. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

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O governo Lula enfrenta preocupações sobre o uso de recursos públicos para devolver valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As discussões sobre a comunicação do ressarcimento ocorreram em reuniões tensas, onde se debateu a utilização do Orçamento e a necessidade de evitar filas de idosos nas agências do INSS.

As reuniões, que antecederam uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, contaram com a participação do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira, e ministros como Jorge Messias (Advocacia Geral da União), Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União), e Wolney Queiroz (Previdência Social). A preocupação central é que a narrativa de que o prejuízo será arcado pelo contribuinte prevaleça, além da possibilidade de formação de filas de idosos.

O governo estuda usar recursos do Orçamento para acelerar a restituição, buscando ressarcimento futuro junto às entidades envolvidas nas fraudes. Investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União indicam que os descontos indevidos começaram em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, e se intensificaram em 2023. A devolução dos valores dependerá da comprovação de que os descontos foram feitos sem autorização.

Durante as reuniões, a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, expressou descontentamento com a divulgação de informações à imprensa. Ela questionou a proposta de usar agências dos Correios para que aposentados denunciassem os descontos indevidos, enfatizando a necessidade de evitar filas. Apesar das divergências, os participantes concordaram sobre a importância de uma coletiva para responder às críticas da oposição.

O presidente Lula, que acompanha o caso de longe, foi informado sobre a continuidade dos descontos por falta de tempo para a suspensão no sistema. O ministro Wolney Queiroz garantiu que as mensalidades descontadas em abril seriam devolvidas na folha de pagamento de maio. A coletiva de imprensa não trouxe detalhes sobre datas ou valores para o ressarcimento, mas reafirmou o compromisso do governo em restituir os beneficiários do INSS.

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