09 de mai 2025
Ministério Público do Rio rejeita ação contra eleição de Ednaldo Rodrigues na CBF
MP RJ rejeita pedido para anular eleição de Ednaldo Rodrigues, enquanto Justiça investiga autenticidade de assinatura de Coronel Nunes.
Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) (Foto: Staff Images/CBF)
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) negou o pedido do vereador Dr. Gilberto (Solidariedade) para anular a eleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão foi divulgada nesta terça-feira, 9 de maio, e representa uma vitória para a entidade em meio a um cenário conturbado.
O promotor Carlos Andresano Moreira destacou a "total falta de justa causa" para a ação. Dr. Gilberto argumentou que a assembleia que alterou o limite de mandatos, permitindo que Ednaldo Rodrigues permanecesse no cargo por três anos, não teve a participação dos clubes, apenas das federações. O promotor classificou a tese como um "fato requentado", lembrando que já houve discussões semelhantes na Justiça.
Além disso, o MP-RJ ressaltou que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado com a CBF sobre questões eleitorais, e que a legitimidade do MP para atuar nesse caso já foi questionada anteriormente. A situação será novamente analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um julgamento marcado para o dia 28 de maio.
Investigação sobre a Assinatura
A Justiça do Rio também agendou uma audiência para investigar a autenticidade da assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, em um documento crucial para validar a eleição de Ednaldo em 2022. Oposição levantou suspeitas sobre a capacidade física e mental de Nunes para assinar o acordo que legitimou o pleito da CBF.
Esses desdobramentos indicam que a CBF ainda enfrenta desafios legais significativos, enquanto a legitimidade de sua atual gestão permanece sob escrutínio.
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