Política

Boulos considera deixar reeleição para integrar governo Lula até 2026

Guilherme Boulos pode abrir mão da reeleição para assumir a Secretaria geral da Presidência, se convidado por Lula.

Lula e Guilherme Boulos durante comício em São Paulo nas eleições de 2024 (Foto: Adriano Vizoni - 24.ago.24/Folhapress)

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) revelou a aliados que está disposto a abrir mão de sua candidatura à reeleição para a Câmara dos Deputados. Ele aceitaria integrar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até o final de 2026, caso seja convidado. Boulos enfatizou que sua prioridade é trabalhar pela reeleição de Lula.

O presidente Lula considera o nome de Boulos para a Secretaria-geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo. Essa possibilidade está sendo avaliada enquanto Lula enfrenta desafios na reforma ministerial. A decisão do presidente deve ocorrer após seu retorno da viagem oficial à China.

Boulos, que já teve uma votação expressiva em 2022, acredita que o PSOL não depende de sua candidatura para garantir acesso ao fundo partidário e à propaganda política. A reforma ministerial de Lula é complexa, pois muitos ministros devem deixar seus cargos para concorrer nas eleições de 2026. O presidente tem reforçado que não deseja nomear novos ministros que planejam deixar os postos em abril de 2026.

Desdobramentos da Reforma Ministerial

Embora Lula ainda não tenha formalizado um convite a Boulos, o parlamentar demonstrou disposição para se engajar no projeto político do presidente. A saída de ministros como Juscelino Filho (União Brasil-MA) e Carlos Lupi (PDT-RJ) tem atrasado a conclusão da reforma. A liderança de Boulos no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto pode fortalecer a articulação com movimentos sociais e a defesa do governo nas redes sociais.

Lula já havia apoiado Boulos em sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, onde ele chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Ricardo Nunes (MDB). O presidente considera Boulos um aliado importante e, no passado, chegou a cogitar sua nomeação para um ministério durante a transição de governo. A intenção de Lula é reanimar o eleitorado de esquerda em um momento em que parte do centrão no governo ameaça se aliar a adversários nas próximas eleições.

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