Política

Lula considera Guilherme Boulos para Secretaria-Geral, mas ministro nega mudanças

Márcio Macêdo nega sondagem de Lula para sua substituição e defende diálogo com movimentos sociais em meio a especulações sobre seu cargo.

Macêdo, na feira do MST, em São Paulo, nesta quinta-feira (Foto: Maria Isabel Oliveira / O Globo)

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Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, enfrenta incertezas sobre sua permanência no cargo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sondado o deputado federal Guilherme Boulos para substituí-lo. Macêdo afirmou não ter conhecimento das conversas e destacou a importância da relação do governo com os movimentos sociais durante visita a uma feira do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em São Paulo.

O ministro ressaltou que a articulação com a sociedade civil é fundamental e que a relação do governo com os movimentos sociais é a "melhor possível". "Não sei dessa sondagem. O presidente nunca falou comigo sobre nenhuma reforma ou mudança", declarou Macêdo, enfatizando seu foco em políticas públicas e no fortalecimento do projeto do governo.

A Secretaria-Geral, que tem status de ministério, é responsável pela articulação do governo com diversas organizações sociais. Macêdo já enfrentou críticas, incluindo uma bronca pública de Lula durante um evento do Dia do Trabalho no ano passado. Apesar de ter organizado o "G20 Social" no Rio de Janeiro, a pressão por mudanças em sua equipe persiste.

Sondagens e Divergências

A sondagem de Lula a Boulos ocorreu em meados de abril, mas não avançou. O presidente condicionou a possível nomeação à garantia de que Boulos não deixaria o cargo para concorrer nas eleições de 2024. Essa situação gera divergências dentro do PSOL, que, embora não se oponha à entrada de Boulos no governo, enfrenta questionamentos sobre a estratégia eleitoral em São Paulo.

Macêdo também mencionou iniciativas como a plataforma "Brasil Participativo", que permitiu a participação de milhões de cidadãos na elaboração do plano plurianual 2024-2027. Ele defendeu que a relação com os movimentos sociais deve ser respeitosa e não subordinada ao governo. A situação atual reflete a busca por um diálogo mais aberto e participativo, em contraste com os últimos quatro anos de governo anterior.

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