Política

Cerca de 57 milhões de brasileiros vivem em municípios com desenvolvimento crítico, aponta Firjan

Mais de 57 milhões de brasileiros vivem em municípios com desenvolvimento crítico, destacando desigualdades regionais alarmantes.

Curitiba é a única capital entre os dez municípios brasileiros em melhores condições (Foto: Orlando Kissner/Divulgação)

Curitiba é a única capital entre os dez municípios brasileiros em melhores condições (Foto: Orlando Kissner/Divulgação)

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Mais de 57 milhões de brasileiros vivem em municípios com desenvolvimento baixo ou crítico, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal de 2023. O relatório, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), revela que 47,3% das cidades do país estão nessa situação, refletindo disparidades regionais significativas.

A pesquisa mostra que 87% dos municípios do Norte-Nordeste enfrentam desenvolvimento insatisfatório. Em contraste, 80% das cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão em patamares altos ou moderados. O Amapá destaca-se negativamente, com 100% da população vivendo em condições precárias. Outros estados com altos índices de desenvolvimento crítico incluem Maranhão (77,6%), Pará (74,6%), Bahia (70,5%) e Piauí (65%).

Desigualdade Regional

O estudo abrange 5.550 dos 5.570 municípios brasileiros e evidencia que, apesar de 89% das cidades terem melhorado sua posição nos últimos dez anos, apenas 1,9% alcançou a avaliação mais alta. O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma situação intermediária, com 31,9% da população em condições insatisfatórias. Niterói, que já foi destaque em qualidade de vida, caiu para a 11ª posição no Índice Firjan.

As prefeituras enfrentam a responsabilidade por falhas em serviços básicos, como saúde e educação. A falta de políticas públicas eficazes é atribuída a uma combinação de inépcia e escassez de recursos. A pesquisa sugere que, sem programas de governo bem estruturados, a situação não deve melhorar.

Necessidade de Ação

O relatório ressalta a importância de uma articulação mais eficaz entre prefeitos e governadores para promover investimentos em infraestrutura. Desavenças políticas podem agravar a situação da população mais vulnerável, que paga um preço alto pela falta de desenvolvimento. A pressão sobre o sistema de saúde e a escassez de mão de obra qualificada são consequências diretas desse cenário.

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