Política

Friedrich Merz enfrenta rebelião interna após investidura conturbada na Alemanha

Divisões internas marcam a estreia de Friedrich Merz como chanceler da Alemanha, com 18 votos contra em sua primeira investidura.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, junto à presidenta do Bundestag, Julia Kloeckner, e ao presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, na comemoração do fim da II Guerra Mundial, em 8 de maio, no Parlamento. (Foto: Liesa Johannssen/REUTERS)

O chanceler alemão, Friedrich Merz, junto à presidenta do Bundestag, Julia Kloeckner, e ao presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, na comemoração do fim da II Guerra Mundial, em 8 de maio, no Parlamento. (Foto: Liesa Johannssen/REUTERS)

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Friedrich Merz, o novo chanceler da Alemanha, enfrentou um revés significativo ao não conseguir os votos necessários para sua investidura no Bundestag. Dezoito deputados de sua própria coalizão votaram contra ou se abstiveram, revelando divisões internas e descontentamento com sua liderança. Após seis horas de incerteza, Merz finalmente obteve a maioria na segunda votação, mas o episódio expôs fragilidades em seu governo.

A rivalidade histórica entre Merz e a ex-chanceler Angela Merkel também se tornou evidente. Merkel, que deixou o cargo em 2021, não se envolveu na política desde então, mas sua influência ainda é sentida. Durante a primeira votação, ela estava presente, mas se ausentou na segunda, o que gerou especulações sobre sua posição em relação a Merz. A tensão entre os dois remonta a décadas, quando ambos disputaram o controle do partido.

Merz, que retornou à política após uma década no setor privado, prometeu um retorno às raízes conservadoras da União Democristã/União Socialcristã bávara (CDU/CSU). No entanto, sua recente aliança com o Partido Social-Democrata (SPD) e o apoio da extrema direita, como a Alternativa para a Alemanha (AfD), geraram críticas. A imagem de Merz como um político polarizador foi reforçada durante sua campanha, onde suas propostas migratórias foram vistas como controversas.

A insatisfação dentro da CDU/CSU é palpável. Críticos afirmam que Merz fez concessões excessivas ao SPD, comprometendo a credibilidade do partido. A falta de experiência governamental e a pressão interna podem complicar ainda mais seu mandato. Com uma maioria apertada de apenas doze assentos, Merz deve navegar cuidadosamente entre os interesses conflitantes de sua coalizão para evitar novas crises.

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