13 de mai 2025
Maria Angela de Jesus é a única candidata à presidência da Fundação Padre Anchieta
Tensão entre a Fundação Padre Anchieta e o governo de Tarcísio de Freitas pode ser amenizada com a eleição de Maria Angela de Jesus.
A produtora Maria Ângela de Jesus é a candidata única à presidência da Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura. (Foto: Mariana Pekin/Uol)
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O conselho curador da Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura, se reunirá nesta quarta-feira, 14 de maio, para eleger o novo presidente da entidade. A expectativa é que a escolha ajude a reduzir a tensão entre a fundação e o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O atual presidente, José Roberto Maluf, decidiu não buscar reeleição devido a conflitos com a gestão estadual e à falta de recursos orçamentários.
A única candidata à presidência é Maria Angela de Jesus, produtora com experiência em empresas como Netflix, HBO e Paramount. Para ser eleita, ela precisa de 24 votos dos 47 conselheiros. Um acordo entre o governo e a fundação permitiu que, sem a candidatura de Maluf, fosse contratado um "headhunter" para encontrar um novo líder.
Maluf afirmou que sua saída poderia facilitar a relação com o governo, que possui entre 15 e 18 votos no conselho. A resistência do governo ao seu nome foi um dos fatores que motivaram sua decisão. Maria Angela, além de buscar o diálogo com o governo, pretende explorar novas fontes de recursos privados para a fundação.
Perspectivas Futuras
Se eleita, Maria Angela será a primeira mulher a presidir a Fundação Padre Anchieta. A fundação, que depende de repasses estaduais para cerca de 50% de seu orçamento, enfrenta desafios financeiros. Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 211 milhões, com R$ 109 milhões provenientes do estado.
A secretaria estadual de Cultura, que teve embates com Maluf, não se manifestou sobre a candidatura de Maria Angela. Além dela, outros nomes foram considerados, mas apenas a produtora conseguiu o número necessário de indicações. A eleição de hoje pode marcar um novo capítulo nas relações entre a fundação e o governo, que se tornaram tensas nos últimos anos.
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