Os postulantes ao comando da FPE: Gilberto Nascimento, do PSD de São Paulo (à esquerda), Greyce Elias, do Avante de Minas Gerais (ao centro), e Otoni de Paula, do MDB do Rio de Janeiro (Foto: Zeca Ribeiro/Bruno Spada/Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

Os postulantes ao comando da FPE: Gilberto Nascimento, do PSD de São Paulo (à esquerda), Greyce Elias, do Avante de Minas Gerais (ao centro), e Otoni de Paula, do MDB do Rio de Janeiro (Foto: Zeca Ribeiro/Bruno Spada/Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

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Bancada evangélica enfrenta divisão interna e elege novo presidente nesta terça-feira - Bancada evangélica enfrenta divisão interna e elege novo presidente nesta terça-feira

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A bancada evangélica do Congresso, criada em 2003, enfrenta uma divisão interna sem precedentes e vai às urnas com três candidatos: Otoni de Paula (MDB-RJ), Gilberto Nascimento (PSD-SP) e Greyce Elias (Avante-MG). A eleição, marcada para a tarde desta terça-feira, 25, será realizada de forma eletrônica. A falta de consenso reflete a polarização sobre a direção que a bancada deve tomar nos últimos dois anos do governo Lula. Otoni, pastor e fundador da igreja Ministério Missão de Vida, conta com o apoio do atual líder da bancada, Silas Câmara (Republicanos-AM), enquanto Nascimento é respaldado por Silas Malafaia e Sóstenes Cavalcante (PL).

Otoni, que era considerado o favorito, perdeu apoio por sua aproximação com o governo Lula, cuja desaprovação entre os evangélicos é de 56%, segundo pesquisas. O descontentamento aumentou após sua participação em uma cerimônia com Lula, o que irritou a ala mais bolsonarista da bancada. Tradicionalmente, a escolha do líder da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) ocorre por consenso, mas a atual divisão levou ao adiamento da eleição, inicialmente prevista para dezembro, para fevereiro. Otoni, em entrevista, negou a possibilidade de retirar sua candidatura e criticou tentativas de polarização, defendendo a necessidade de diálogo com o governo.

Os candidatos têm perfis distintos. Otoni, vice-presidente da FPE, busca um equilíbrio entre a defesa de pautas conservadoras e o diálogo com o governo. Nascimento, um dos fundadores da FPE, tem uma trajetória marcada por apoio a impeachments e presidentes conservadores. Greyce Elias, a única mulher na disputa, se apresenta como uma alternativa, transitando entre os dois lados e buscando votos pela sua singularidade na corrida. A FPE, composta por 219 deputados e 26 senadores, é um dos grupos mais influentes do Parlamento, refletindo a complexidade da política evangélica no Brasil atual.

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