Política

Argentina exige seguro saúde para turistas brasileiros em novas regras de imigração

Novas regras de imigração na Argentina exigem seguro de saúde para turistas e alteram acesso a serviços públicos para estrangeiros.

Casa Rosada, sede da Presidência da República Argentina, em Buenos Aires. (Foto: Posnov/Getty Images)

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O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou novas regras de imigração que impactam diretamente os turistas brasileiros. A partir de agora, todos os visitantes deverão apresentar um seguro de saúde para entrar no país. A medida, que entra em vigor nos próximos dias, visa reduzir os custos elevados com atendimento médico a estrangeiros, que em 2024 superaram 114 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 57 milhões).

As autoridades alfandegárias farão a verificação da documentação antes da autorização de entrada. Embora o governo não tenha divulgado os preços do seguro, seguradoras já oferecem pacotes que variam entre R$ 50,00 e R$ 200,00 por semana, dependendo da idade e da duração da viagem.

Mudanças para Residentes Estrangeiros

Além das novas exigências para turistas, as regras também afetam os residentes estrangeiros na Argentina. A partir de agora, eles precisarão pagar para acessar o sistema de saúde público e universidades que optarem por cobrar mensalidades. Em 2023, mais de 90 mil brasileiros viviam no país, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O gabinete de Milei justificou as mudanças afirmando que é necessário proteger os recursos dos pagadores de impostos. A nota oficial destaca que a Argentina sempre foi um país aberto, mas não pode arcar com os custos de "turismos sanitários" e atividades ilícitas.

Alterações na Cidadania

As novas regras também alteram o processo de obtenção da cidadania argentina. Agora, a cidadania será concedida apenas a quem residir no país de forma contínua por pelo menos dois anos ou realizar um investimento considerado "relevante".

Essas mudanças ocorrem em um momento em que a Argentina já não é mais vista como um destino tão acessível para os brasileiros, devido à inflação local e à desvalorização do real. As novas exigências de Milei podem agravar ainda mais essa situação.

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