Política

Trump revoga cuidados especiais para migrantes vulneráveis em detenção nos EUA

Novo memorando da CBP revoga cuidados especiais para migrantes vulneráveis, intensificando críticas sobre condições nos centros de detenção.

Uma mulher grávida e seus filhos saem do abrigo para migrantes no hotel Row de Nova York, em janeiro de 2024. (Foto: Mary Altaffer/AP)

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A administração de Donald Trump intensificou suas políticas anti-imigração ao revogar cuidados especiais para migrantes vulneráveis. Um memorando da agência de Aduanas e Proteção Fronteriza (CBP) elimina diretrizes que garantiam atenção a mulheres grávidas, crianças e pessoas com condições médicas graves. A medida, datada de cinco de maio, foi assinada pelo comissionado Pete Flores e considera as políticas anteriores "obsoletas".

As novas diretrizes dispensam a obrigação de fornecer acesso a água e alimentos para gestantes, além de garantir privacidade para mães lactantes e a disponibilidade de fraldas e fórmulas nos centros de detenção. A CBP já enfrentava críticas por condições inadequadas e falta de atendimento médico, conforme um relatório que revelou problemas sistêmicos, como a detenção prolongada de crianças e a falta de supervisão médica.

O senador democrata Jack Durbin, que liderou a investigação, destacou a necessidade de aumentar a supervisão e garantir cuidados adequados para os migrantes. O relatório foi impulsionado pela morte de uma criança em um centro de detenção da CBP, que não recebeu a atenção médica necessária. Em outubro de 2024, 832 crianças estavam sob custódia da CBP por mais de sete dias, enquanto 56 permaneceram por mais de quatorze dias.

O novo memorando também reafirma a necessidade de seguir as políticas do Acuerdo de Flores, que exige condições seguras e higiênicas para crianças. No entanto, as críticas persistem, com organizações de direitos civis denunciando a deportação de crianças doentes e a separação de famílias. A administração atual enfrenta um cenário de crescente pressão para melhorar as condições nos centros de detenção e atender às necessidades dos migrantes mais vulneráveis.

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