A rua dos Protestantes, esvaziada após o sumiço da concentração de dependentes químicos, a chamada cracolândia da região central da cidade de São Paulo (Foto: Felipe Iruatã - 13.mai.2025/Folhapress)  
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao lado do presidente Lula (Foto: Reprodução/X)  
Cercada por linhas de trens urbanos, a favela do Moinho está na divisa dos bairros Bom Retiro e Campos Elíseos, na região central de São Paulo (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

A rua dos Protestantes, esvaziada após o sumiço da concentração de dependentes químicos, a chamada cracolândia da região central da cidade de São Paulo (Foto: Felipe Iruatã - 13.mai.2025/Folhapress) O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao lado do presidente Lula (Foto: Reprodução/X) Cercada por linhas de trens urbanos, a favela do Moinho está na divisa dos bairros Bom Retiro e Campos Elíseos, na região central de São Paulo (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

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Governos de Tarcísio e Lula firmam acordo para desocupação da favela do Moinho em SP - Governos de Tarcísio e Lula firmam acordo para desocupação da favela do Moinho em SP

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A favela do Moinho, localizada no centro de São Paulo, passa por um processo de remoção de 800 famílias após um acordo entre os governos de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O plano, anunciado em 22 de abril de 2025, prevê R$ 250 mil para a compra de imóveis e um auxílio moradia de R$ 1.200 mensais, enquanto a área será transformada em um parque.

As intervenções visam requalificar a região, que enfrenta problemas históricos com o tráfico de drogas. O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL), destaca que as ações são acompanhadas de assistência social e médica para os moradores e dependentes químicos. A estratégia inclui a dispersão de usuários de drogas, dificultando o acesso ao crack e incentivando a busca por tratamento.

Desdobramentos da Operação

A operação também envolve a desapropriação de imóveis suspeitos de lavagem de dinheiro para o tráfico. O governo estadual, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), busca desmantelar a rede de distribuição de drogas que opera na região. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, afirma que a maior parte da droga que chega à cracolândia provém do Moinho.

As ações têm gerado reações mistas. Enquanto alguns celebram as "ruas vazias" da cracolândia, críticos apontam que a abordagem pode forçar a migração de pessoas para outras áreas. A gestão de Tarcísio e a prefeitura buscam garantir que a assistência social seja efetiva para os usuários dispersos.

Futuro da Região

O projeto de revitalização do centro de São Paulo inclui a construção de 720 mil m² de moradias e infraestrutura urbana, com investimentos de R$ 2,4 bilhões. A transferência da sede administrativa do governo para a região é vista como uma estratégia para atrair novos investimentos e melhorar a qualidade de vida local.

Apesar das promessas de melhorias, moradores expressam preocupação com a possibilidade de novas remoções e a falta de garantias para a reintegração social. O futuro da favela do Moinho e a eficácia das políticas públicas implementadas ainda são questões em aberto, à medida que a cidade busca soluções para problemas complexos e históricos.

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