17 de mai 2025
Senadores debatem venda de remédios sem receita e população critica farmácias
Pesquisa Datafolha revela que 88% dos brasileiros acreditam que farmácias priorizam lucro em vez da saúde, enquanto Senado discute venda de remédios em supermercados.
Inclusão de remédios contra problemas cardiovasculares deve ser anunciada em 29 de outubro, Dia Mundial do Coração. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
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Em meio às discussões no Senado sobre a venda de medicamentos sem receita em supermercados, uma pesquisa Datafolha traz novos dados ao debate. O levantamento, que será divulgado em breve, indica que 88% da população acredita que os donos de farmácias priorizam o lucro em detrimento da saúde pública.
Esse dado surge em um momento crucial, com o Projeto de Lei 2.158/23 em pauta, que visa quebrar a reserva de mercado das farmácias na comercialização de medicamentos isentos de prescrição. Parlamentares que apoiam a proposta argumentam que a medida pode facilitar o acesso e reduzir custos para os consumidores.
A pesquisa revela que 141,5 milhões de brasileiros veem as farmácias como mais preocupadas com o lucro do que com o bem-estar da população. Essa percepção pode influenciar a votação do projeto, que busca ampliar a concorrência no setor farmacêutico.
Os defensores da proposta acreditam que a venda de medicamentos em supermercados pode democratizar o acesso a produtos de saúde, especialmente em áreas onde farmácias são escassas. A discussão no Senado continua, e a expectativa é que a pesquisa impacte a decisão dos parlamentares.
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