18 de mai 2025

Fraudes no INSS reacendem debate sobre corrupção no governo petista
Governo Lula enfrenta novo escândalo no INSS, com possibilidade de CPI que pode abalar sua imagem em ano eleitoral. A corrupção volta ao centro do debate.
Foto:Reprodução
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Desde 2019, o INSS é alvo de desvios que se intensificaram na gestão atual de Luiz Inácio Lula da Silva. O escândalo, que ressuscita o debate sobre corrupção, pode resultar na criação de uma CPI, impactando a imagem do governo em um ano eleitoral.
O governo Lula enfrenta um novo desafio com a possibilidade de uma CPI sobre os desvios no INSS, que começaram em 2019 e se mantiveram na atual administração. A corrupção, que havia perdido destaque nas pesquisas, volta a ser explorada pela oposição, lembrando os tempos da Lava-Jato. Levantamentos internos já indicam que o escândalo afetou a leve recuperação nas sondagens de Lula, que vinha se estabilizando desde março.
A série histórica do Datafolha mostra que a corrupção não era mencionada como um problema prioritário até o início de 2015, quando a Lava-Jato ganhou força. O percentual de brasileiros que consideravam a corrupção como o principal problema do país chegou a 37% em março de 2016, durante o impeachment de Dilma Rousseff. Agora, a situação do INSS pode resgatar parte desse peso nas pesquisas, embora não atinja os níveis do passado.
Impacto Político
A eventual instalação de uma CPI pode trazer consequências significativas para o governo, semelhante ao que ocorreu com a CPI da Covid em 2021. Parlamentares de oposição já protocolaram o pedido, que também conta com apoio de membros da base governista. A comissão poderia manter o escândalo em evidência, enquanto o governo tenta promover agendas positivas, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
O senador Fabiano Contarato (ES), do PT, é um dos que apoiam a formação da CPI. Ele destacou a importância de investigar o esquema que teve início em 2019 e foi desarticulado pela atual gestão. Um estudo da Quaest revelou que o caso do INSS gerou 2,6 vezes mais menções em grupos de mensagens do que a crise do Pix, com 50% das mensagens sendo críticas ao governo.
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