Política

Congressista dos EUA critica JBS por doações à posse de Trump e levanta preocupações

Senadora Elizabeth Warren questiona doação de US$ 5 milhões da JBS a Donald Trump, levantando suspeitas de influência na listagem da empresa na NYSE.

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A senadora Elizabeth Warren está exigindo explicações da JBS sobre uma doação de US$ 5 milhões (R$ 28 milhões) para a posse de Donald Trump. A doação, a maior entre os contribuintes, levanta suspeitas sobre possíveis acordos que poderiam ter influenciado a recente aprovação da listagem da empresa na Bolsa de Valores de Nova York.

A JBS, a maior produtora de carnes do mundo, obteve em abril a autorização da Comissão de Valores Mobiliários para listar suas ações, após anos de tentativas. A senadora questionou se a empresa ou sua subsidiária, Pilgrim's Pride, se comunicaram com Trump ou sua equipe sobre a doação ou a aprovação da listagem. Warren, membro do Comitê Bancário, destacou que o Departamento de Justiça investiga a Pilgrim's Pride por questões antitruste e práticas de pagamento a agricultores.

Warren expressou preocupações sobre um possível quid-pro-quo, dada a magnitude da doação e as ações do governo Trump que beneficiaram a JBS. Em resposta, Nikki Richardson, responsável pela comunicação da JBS USA, afirmou que a Pilgrim's Pride tem uma tradição bipartidária de participação no processo cívico e que executivos da empresa estiveram presentes na cerimônia de posse.

Os acionistas da JBS votarão sobre a listagem na NYSE em 23 de maio. Se aprovada, as ações serão negociadas tanto nos EUA quanto no Brasil, com a oferta prevista para junho, dependendo da aprovação da CVM. Grupos ambientalistas criticam a listagem, citando preocupações sobre o desmatamento da Amazônia e as emissões de gases de efeito estufa associadas à produção de gado. Em fevereiro, a JBS concordou em pagar US$ 83,5 milhões (R$ 470 milhões) para resolver alegações antitruste relacionadas à manipulação de preços da carne.

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