Demissão de Wanjgarten provoca incertezas sobre futuro de Bolsonaro e sua equipe

A demissão de Fábio Wajngarten pelo PL gera incertezas sobre a postura de Jair Bolsonaro durante o julgamento no STF relacionado à trama golpista. Wajngarten, ex-assessor do ex-presidente, recebia R$ 125 mil mensais do partido e atuava como um elo entre Bolsonaro e a imprensa, além de facilitar articulações políticas.

A saída de Wajngarten ocorre em um momento crítico, quando o STF intensifica suas análises sobre os eventos que cercam a tentativa de golpe. O ex-assessor, que também é advogado, tinha um papel fundamental na comunicação e na moderação das declarações de Bolsonaro, o que levanta questões sobre como o ex-presidente se comportará sem essa figura de apoio.

O PL ainda busca um substituto para as funções de Wajngarten. A comunicação do partido, que era uma das principais responsabilidades dele, deve ser mantida sob a coordenação do marqueteiro Duda Lima, próximo ao presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. A transição pode impactar a estratégia de comunicação do partido em um momento delicado.

A demissão de Wajngarten não apenas altera a dinâmica interna do PL, mas também pode influenciar a forma como Bolsonaro se posiciona publicamente durante o processo judicial. A expectativa é que o ex-presidente mantenha uma postura cautelosa, considerando o cenário político atual.