21 de mai 2025




Câmara dos EUA debate a noite toda enquanto projeto de orçamento de Trump permanece parado
Governo Trump enfrenta divisões internas em projeto de lei que pode aumentar a dívida em US$ 2,3 trilhões. Votação na Câmara se aproxima.
Foto:Reprodução
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O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, intensificou as negociações para aprovar um abrangente projeto de lei de impostos e gastos. A proposta, que inclui a extensão dos cortes fiscais de 2017 e cortes em programas de saúde, enfrenta divisões internas entre os republicanos. As discussões se estenderam até a noite de terça-feira, com o objetivo de resolver as divergências.
O projeto, conhecido como "One Big Beautiful Bill Act", busca estender cortes de impostos, eliminar tributos sobre gorjetas e horas extras, e aumentar os gastos com defesa e segurança nas fronteiras. No entanto, a proposta é contestada por republicanos mais conservadores, que exigem cortes de gastos mais profundos, enquanto outros membros do partido pedem cortes de impostos mais significativos. O Congressional Budget Office (CBO) estima que a medida pode adicionar cerca de US$ 2,3 trilhões à dívida nacional nos próximos dez anos.
Trump, que prometeu reduzir o déficit orçamentário, se reuniu com legisladores para garantir apoio. O déficit atual é de aproximadamente US$ 36,2 trilhões. O deputado Andy Harris, presidente do House Freedom Caucus, expressou ceticismo sobre a possibilidade de um acordo, afirmando que os conservadores buscam um equilíbrio entre cortes de gastos e reduções de impostos.
Desafios e Oposição
Os democratas se opõem ao projeto, argumentando que ele favorece os mais ricos e prejudica os americanos de baixa renda, especialmente com os cortes em programas de saúde. A proposta também é criticada por aumentar a desigualdade econômica, com o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, destacando que as famílias trabalhadoras serão as mais afetadas.
A votação na Câmara dos Representantes está prevista para ocorrer até 26 de maio, com o presidente da Câmara, Mike Johnson, buscando garantir apoio suficiente para evitar riscos. A margem apertada entre os partidos torna essencial o apoio quase unânime dos republicanos para a aprovação da medida. Se aprovada, a legislação seguirá para o Senado, onde poderá passar por revisões significativas antes de ser enviada para a assinatura do presidente.
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