21 de mai 2025



Deputado defende uso de boneca reborn e afirma que não é pecado ter uma
Deputado defende bebês reborn na Câmara e novas leis visam regulamentar seu uso em serviços públicos, destacando a necessidade de cuidar de crianças reais.
Foto:Reprodução
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Com um bebê reborn no colo, o deputado federal pastor Sargento Isidório (Avante-BA) defendeu a posse dessas bonecas durante seu discurso na Câmara, nesta terça-feira (20). Ele afirmou que ter um bebê reborn "não é pecado", mas enfatizou a necessidade de cuidar de crianças reais. Isidório pediu que os proprietários dessas bonecas visitem orfanatos e abrigos de idosos, ressaltando a importância de não esquecer das crianças "de carne e osso".
A discussão sobre os bebês reborn ganhou força nas redes sociais e na política, levando à apresentação de novas propostas de lei. Uma delas, de autoria da deputada Rosangela Moro (União/SP), busca regulamentar a assistência psicológica para pessoas que desenvolvem vínculos afetivos com esses bonecos. O projeto visa acolher e orientar aqueles que se consideram "pais" ou "mães" de bebês reborn.
Propostas de Lei
Outras duas propostas foram protocoladas na Câmara, abordando o atendimento a bebês reborn em serviços públicos. O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou um projeto que proíbe o atendimento a bonecos hiper-realistas em unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Profissionais que desrespeitarem essa norma podem enfrentar advertências ou até demissão.
Além disso, o deputado Zé Trovão (PL-SC) propôs a proibição do uso de serviços públicos destinados a seres humanos para bebês reborn. A proposta prevê multas e advertências para quem descumprir a medida, visando garantir que esses bonecos não ocupem vagas em creches, hospitais e outros estabelecimentos públicos.
A crescente repercussão sobre os bebês reborn reflete a complexidade das dinâmicas afetivas que envolvem esses objetos, muitas vezes ligadas a situações de luto e carências emocionais. A regulamentação proposta busca equilibrar o direito ao apego a esses bonecos com a necessidade de atenção às crianças em situação de vulnerabilidade.
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