Política

Lula aprova acordo sobre Moinho após tensão gerada pela polarização política

Acordo entre governo federal e São Paulo garante imóveis subsidiados a 800 famílias da favela do Moinho após tensões e confrontos.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

Lula aprova acordo sobre Moinho após tensão gerada pela polarização política - Lula aprova acordo sobre Moinho após tensão gerada pela polarização política

0:000:00

O governo federal e o estado de São Paulo firmaram um acordo para garantir imóveis subsidiados a cerca de 800 famílias da favela do Moinho, em São Paulo. A decisão foi tomada após tensões políticas e confrontos entre moradores e a polícia durante o processo de remoção. O presidente Lula e o governador Tarcísio de Freitas participaram das negociações, que foram autorizadas enquanto Lula estava em viagem à China.

O acordo prevê a subsidiariedade total de imóveis avaliados em R$ 250 mil para cada família. Essa parceria foi anunciada na última quinta-feira, 15, e é vista como um avanço após um mês de conflitos e críticas mútuas entre os governos. O diálogo entre as partes foi retomado após um telefonema do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, ao secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab.

Conflitos e Negociações

As negociações enfrentaram desafios, especialmente após declarações do vice-governador Felício Ramuth, que acusou o governo Lula de favorecer o crime. A equipe de Tarcísio se baseou em investigações do Ministério Público para afirmar que a favela é um ponto de distribuição de drogas. Moradores, por sua vez, alegam que o governo estadual tenta criminalizá-los para justificar a remoção.

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) havia suspendido as negociações para a cessão do terreno, o que gerou descontentamento entre os paulistas. A situação se agravou com a mudança de postura da SPU, que passou a relatar ações policiais contra os moradores. Para resolver a crise, Kassab sugeriu uma conversa direta entre Macêdo e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco.

Avanços no Reassentamento

Após intensas discussões, um acordo foi alcançado, permitindo que as famílias escolham novos imóveis. O auxílio moradia também será aumentado de R$ 800 para R$ 1.200 mensais para aqueles que deixarem a comunidade antes de receberem suas novas residências. O governo Lula espera que os procedimentos para formalizar o acordo sejam concluídos em até três semanas.

A CDHU, companhia estadual de habitação, continuará a coordenar o reassentamento. O novo acordo é um passo significativo para as famílias do Moinho, que enfrentam um futuro incerto em meio a um contexto de polarização política e desafios sociais.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela