Política

Lula tenta apaziguar rixa entre Alcolumbre e Silveira antes de viagem à Rússia e China

Rixa entre Alexandre Silveira e Davi Alcolumbre se intensifica, dificultando governabilidade e indicações na Aneel durante viagem de Lula.

Da esquerda para a direita: o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; e o dirigente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP) (Foto: Brenno Carvalho/O Globo e Cristiano Mariz/O Globo)

Da esquerda para a direita: o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; e o dirigente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP) (Foto: Brenno Carvalho/O Globo e Cristiano Mariz/O Globo)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta uma crise de governabilidade devido à rixa entre seu ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A tensão, que já dura meses, impede avanços em questões importantes no Congresso, como a indicação de diretores para agências reguladoras.

Durante a recente visita oficial à Rússia e à China, não houve aproximação entre Silveira e Alcolumbre. Fontes indicam que o presidente do Senado continua a pressionar pela demissão do ministro e busca influenciar as indicações na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Alcolumbre, que já pediu a demissão de Silveira diretamente a Lula, mantém sua posição intransigente.

A disputa entre os dois se intensificou, especialmente após Alcolumbre ter classificado Silveira como corrupto em um encontro com lideranças do União Brasil. A relação deteriorou-se desde que Alcolumbre assumiu a presidência do Senado, rompendo acordos de divisão de poder no setor de energia. O embate também reflete interesses de grandes nomes do mercado de energia, como Carlos Suarez, que se opõe à aquisição de térmicas da Eletrobrás.

Alcolumbre tem exigido que uma das vagas na Aneel seja ocupada por Willamy Frota, ligado a ele e ao senador Eduardo Braga. Silveira, que anteriormente defendia a indicação de seu secretário nacional de Energia Elétrica, Gentil Nogueira de Sá Junior, teria sinalizado a Alcolumbre que abriria mão de suas indicações, mas necessitava do aval de Lula. Até o momento, a Casa Civil não enviou novos nomes ao Senado.

Enquanto a situação se arrasta, Alcolumbre aproveita a fragilidade do governo para expandir sua influência, como demonstrado pela recente nomeação do novo presidente da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). A rixa entre Silveira e Alcolumbre, embora custosa para o governo, se tornou uma oportunidade para o presidente do Senado.

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