21 de mai 2025
Metrô é responsabilizado por falhas em portas de plataforma após morte de passageiro
Tribunal de Contas investiga falhas nas portas da Linha 5 Lilás do Metrô de São Paulo após morte de passageiro. Respostas da companhia são inconclusivas.
Estação Campo Limpo após morte de passageiro (Foto: Lucas Lacerda/Folhapress)
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O Metrô de São Paulo foi responsabilizado por falhas nas portas de plataforma da Linha 5 - Lilás, após a morte de um passageiro em 6 de maio. O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) iniciou uma investigação sobre o caso, exigindo esclarecimentos da companhia.
O tribunal destacou a inércia do Metrô em resolver problemas de segurança nas portas. A Secretaria de Parcerias em Investimento (SPI) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) relataram falhas no sistema, como um vão entre a porta deslizante e o trem, que pode prender passageiros. Desde 2021, foram registrados quatro casos de passageiros presos.
A SPI informou que, apesar de tentativas de contato com o Metrô, as respostas foram inconclusivas. O TCESP criticou a morosidade da companhia em solicitar novos relatórios técnicos e em adotar medidas para mitigar riscos. O tribunal deu um prazo de cinco dias para que o Metrô apresente justificativas sobre a segurança das portas e a suposta lentidão na correção das falhas.
A ViaMobilidade, concessionária responsável pela linha, também foi mencionada. O presidente da Federação Nacional dos Metroferroviários, Alex Santana, defendeu que a concessionária deve ser responsabilizada, já que o contrato de concessão a torna responsável por melhorias e manutenção das portas.
Lourivaldo Ferreira da Silva, de 35 anos, morreu após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma na Estação Campo Limpo. A ViaMobilidade alegou que o passageiro tentou entrar no vagão, mesmo com alarmes sonoros e visuais acionados.
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