22 de mai 2025

Escola sem Partido processa gestão Tarcísio para permitir uso de celular nas escolas
Movimento Escola sem Partido processa governo paulista por proibição de celulares nas escolas, alegando violação da autonomia escolar e direitos dos alunos.
Foto:Reprodução
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O movimento Escola sem Partido entrou com uma ação judicial contra o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. A ação contesta a lei estadual que proíbe o uso de celulares nas escolas, alegando que essa proibição infringe a legislação nacional que garante autonomia às instituições de ensino sobre o armazenamento dos aparelhos.
A ação, liderada pelo advogado Miguel Nagib, fundador do movimento, argumenta que a lei paulista, sancionada por Tarcísio, impede que os alunos tenham acesso aos celulares, o que, segundo ele, é um direito fundamental. Nagib afirma que a legislação federal permite que os alunos mantenham os aparelhos em situações de emergência ou para a defesa de seus direitos. Ele destaca que a proibição pode ser considerada uma violação, especialmente em casos de suposta doutrinação em sala de aula.
Detalhes da Legislação
A lei estadual proíbe o uso de celulares em todo o ambiente escolar, incluindo aulas e intervalos. Em contraste, a legislação federal permite que as escolas decidam como os alunos devem armazenar seus celulares, reconhecendo as diferentes realidades das instituições. Nagib defende que, ao proibir o acesso aos aparelhos, a lei paulista ignora a necessidade dos alunos de registrar situações que possam comprometer seus direitos.
Nagib também sugere que, se o governo paulista deseja manter a proibição, deveria implementar um sistema de monitoramento nas escolas, semelhante ao uso de câmeras corporais pela polícia. Ele acredita que a transparência nas salas de aula poderia reduzir a necessidade de os alunos gravarem aulas.
Contexto do Movimento
O Escola sem Partido foi criado em 2004 com o objetivo de combater a doutrinação política nas escolas, especialmente a de viés esquerdista. Com o tempo, o movimento ampliou seu foco para incluir questões relacionadas a gênero e educação sexual. Embora tenha enfrentado diversas derrotas judiciais nos últimos anos, Nagib decidiu retomar as atividades do movimento, com a proibição do uso de celulares como um novo alvo.
O governo paulista, até o momento, não se manifestou sobre a ação, pois ainda não foi intimado. A discussão sobre o uso de celulares nas escolas continua a gerar polêmica, especialmente em relação ao impacto no aprendizado e na socialização dos alunos.
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