24 de mai 2025
Corte histórico em Medicaid e SNAP é aprovado pela Câmara dos Representantes
Cortes de $700 bilhões em Medicaid e $300 bilhões em SNAP marcam a aprovação do "One Big Beautiful Bill Act" pela Câmara dos Representantes.
A placa "Salve o Medicaid" está fixada ao púlpito do evento de imprensa dos Democratas da Câmara para se opor ao orçamento dos Republicanos, nas escadas da Câmara do Capitólio, na terça-feira, 25 de fevereiro de 2024. (Foto: Bill Clark | Cq-roll Call, Inc. | Getty Images)
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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou o "One Big Beautiful Bill Act", um pacote que prevê cortes de R$ 700 bilhões em Medicaid e R$ 300 bilhões em SNAP (Programa de Assistência Nutricional Suplementar). A votação ocorreu após intensa pressão do presidente Donald Trump e mudanças de última hora no texto.
O pacote combina reduções fiscais para os ricos com cortes significativos em programas de assistência social. Segundo análises, os cortes em Medicaid afetarão milhões de americanos de baixa renda, enquanto os mais ricos se beneficiarão principalmente das reduções de impostos. Os democratas criticam a proposta, considerando-a cruel, enquanto os republicanos defendem que é uma medida necessária para cumprir a agenda econômica de Trump.
A proposta, que agora segue para o Senado, deve ser analisada com atenção, já que pode ser vista como uma transferência de riqueza. O Comitê para um Orçamento Federal Responsável estima que o pacote aumentará o déficit em R$ 3,8 trilhões ao longo de uma década. Além disso, as mudanças em Medicaid e SNAP representam os maiores cortes já vistos nesses programas.
As novas exigências de trabalho para Medicaid podem resultar na perda de cobertura para milhões. A implementação dessas regras está prevista para começar em 31 de dezembro de 2026, mas os estados poderão antecipar essa data. Especialistas alertam que isso pode dificultar o acesso à saúde para os mais vulneráveis.
O impacto financeiro será desigual. Enquanto a maioria dos americanos verá uma redução média de R$ 2.900 em seus impostos, os mais ricos, que ganham acima de R$ 217 mil, receberão a maior parte dos benefícios. A proposta também inclui cortes em outras áreas, como educação e assistência social, enquanto aumenta os gastos com defesa e segurança.
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