23 de mai 2025
Eduardo Paes critica vereadores do PT por voto contra armamento da Guarda Municipal
Tensão entre Eduardo Paes e o PT aumenta após vereadores petistas votarem contra projeto de armamento da Guarda Municipal.
Foto: Reprodução
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), expressou descontentamento com o Partido dos Trabalhadores (PT) após dois vereadores da sigla se unirem a partidos opositores na votação contra a criação de um núcleo armado da Guarda Municipal. A crítica foi feita pelo vice-presidente do PT, Washington Quaquá, que sugeriu punições aos vereadores infiéis e reafirmou a necessidade de lealdade ao governo municipal.
A votação, que visava regulamentar o armamento da Guarda Municipal, foi adiada devido à articulação dos vereadores. Quaquá enfatizou que a aliança entre o PT e Paes deve ser tratada como um "casamento", que deve ser mantido em todas as circunstâncias. Ele destacou que não faz sentido a maioria da bancada do PT votar contra um projeto estratégico para a cidade.
Pedro Paulo, deputado federal e braço direito de Paes, também manifestou sua insatisfação nas redes sociais. Ele afirmou que a segurança pública é um tema central para o governo municipal e que a lealdade ao aliado estratégico é essencial. O deputado criticou a postura dos vereadores petistas, ressaltando que votos contrários não são aceitáveis em momentos decisivos.
Racha Interno no PT
A situação revela um racha interno no PT do Rio, onde diferentes alas disputam o controle do partido. A ala liderada por Quaquá é mais pragmática, enquanto outra, encabeçada por Lindbergh Farias e Benedita da Silva, defende uma abordagem mais ideológica. Quaquá sugeriu que os vereadores insatisfeitos busquem abrigo em outra sigla, afirmando que a "porta de saída" está aberta.
Pesquisas internas indicam que a relação de Paes com Lula pode impactar negativamente sua candidatura ao governo do estado em 2026. O cenário político no Rio, marcado pela influência do bolsonarismo, torna a situação ainda mais complexa. A expectativa é que os desentendimentos sobre segurança pública continuem a gerar atritos entre o prefeito e o PT nos próximos meses.
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