Política

Centrão prioriza alianças políticas e ignora reforma de Lula para 2026

Partidos de centro e centro direita mostram desinteresse em reforma ministerial no governo Lula, citando insatisfação e proximidade das eleições de 2026.

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Integrantes de partidos de centro e centro-direita que apoiam o governo Lula demonstram desinteresse em uma reforma ministerial significativa. Após as eleições municipais de 2024, esperava-se um rearranjo no governo, mas até agora as mudanças foram limitadas e focadas em membros do PT.

Desde o fim das eleições, a expectativa era de que o presidente promovesse alterações para fortalecer alianças políticas. Contudo, até o momento, as trocas foram restritas a petistas e algumas mudanças pontuais em pastas de outros partidos, como o União Brasil e o PDT. A insatisfação com a distribuição ministerial atual é um dos fatores que contribui para a falta de interesse em mudanças mais profundas.

Os partidos aliados, como União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos, afirmam que o governo perdeu o momento certo para realizar alterações que impactem o apoio no Congresso. A troca de Alexandre Padilha por Gleisi Hoffmann na articulação política, em fevereiro, foi vista como um sinal de que o governo não está disposto a abrir espaço para novos aliados.

Proximidade das Eleições de 2026

A proximidade das eleições de 2026 também pesa nas decisões dos partidos. Ministros que pretendem concorrer devem deixar seus cargos até março, limitando o tempo de atuação dos novos titulares. Os partidos de centro e centro-direita têm enfrentado derrotas no Congresso e, em alguns casos, abrigam núcleos de oposição ao governo.

Apesar da insatisfação, nenhum dos cinco partidos aliados sinaliza a intenção de abrir mão dos ministérios que controlam. A distribuição atual, considerada desequilibrada, gera reclamações entre os integrantes do centrão. A relação direta do presidente com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, tem sido uma estratégia para contornar a instabilidade na base.

Até agora, Lula fez trocas limitadas, todas dentro do PT, além de algumas mudanças em pastas de outros partidos devido a escândalos. A próxima possível troca pode envolver Guilherme Boulos, do PSOL, na Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo, do PT.

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