Política

França enfrenta onda de violência nas prisões e planeja medidas de segurança rigorosas

França enfrenta superlotação carcerária e violência crescente, com ataques a prisões e planos para abrir unidades de alta segurança.

Visita do presidente da França, Emmanuel Macron, à prisão de Vendin-le-Vieil em 14 de maio. (Foto: Michel Euler via REUTERS)

Visita do presidente da França, Emmanuel Macron, à prisão de Vendin-le-Vieil em 14 de maio. (Foto: Michel Euler via REUTERS)

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França enfrenta uma grave crise de superlotação em suas prisões, com mais de 80 mil detentos em um sistema projetado para 62 mil. Essa situação resulta em condições precárias e um aumento da violência. Recentemente, ataques a prisões foram atribuídos à organização Defesa dos Direitos dos Prisioneiros Franceses (DDPF), levando à prisão de 21 pessoas.

Os ataques ocorreram em várias penitenciárias, onde foram usados coquetéis molotov e armas automáticas. A ação foi coordenada por um preso da DZ Mafia, que desafia a autoridade do Estado. A superlotação nas prisões é um problema estrutural, com 186 estabelecimentos que não conseguem lidar com a demanda crescente. Um estudo do Conselho da Europa indica que a França tem a terceira pior taxa de superlotação na Europa, atrás de Chipre e Romênia.

A inspecionadora geral de Lugares de Privação de Liberdade, Dominique Simonnot, denunciou que a situação é "verdadeiramente espantosa" e que não há vontade política para resolver o problema. Funcionários penitenciários pedem a cobertura de cinco mil vagas não preenchidas e mais apoio para lidar com as ameaças. A violência nas prisões tem aumentado, refletindo a situação nas ruas, onde gangues jovens adotam métodos violentos.

Medidas do Governo

O Ministério da Justiça, liderado por Gérald Darmanin, anunciou planos para abrir prisões de alta segurança para isolar os criminosos mais perigosos. Além disso, o governo considera a possibilidade de alugar espaço penitenciário no exterior, como já feito por Bélgica e Dinamarca. O presidente Emmanuel Macron confirmou que essa opção está sendo estudada, especialmente em países do Leste Europeu.

As prisões francesas também enfrentam desafios com a introdução de celulares por detentos. Recentemente, uma operação chamada Prison Break resultou na apreensão de milhares de dispositivos. O governo planeja instalar inibidores de sinal e dispositivos antidrones para combater atividades criminosas dentro das prisões.

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