Cristãos se reúnem em Seattle para protestar contra doutrinação LGBT em crianças

Cerca de quinhentos cristãos se reuniram em Seattle no último sábado (24) para um evento chamado "Mayday USA", que visava protestar contra a doutrinação LGBT em crianças. O encontro, promovido pela evangelista Ross Johnston, ocorreu no Cal Anderson Park, em um bairro conhecido por sua comunidade LGBT.

Durante o evento, os participantes realizaram louvores, orações e pregações, defendendo a proteção de menores contra a ideologia de gênero. Uma faixa no palco exibia a mensagem: “Não mexa com nossas crianças”. No entanto, o culto foi interrompido por centenas de manifestantes progressistas, que tentaram impedir a reunião, resultando em confrontos com a polícia.

Os manifestantes, que carregavam bandeiras do transgenerismo e cartazes em apoio à transição de gênero em crianças, gritaram frases como “Vá para casa, fascistas!”. A polícia foi chamada para conter a situação, utilizando spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Em resposta, a polícia informou que prisões adicionais ocorreriam à medida que tentassem remover os indivíduos mais agressivos da multidão.

Reação dos Organizadores

Apesar da violência, os cristãos continuaram a adorar e a declarar a salvação para Seattle. Um líder do evento afirmou: “Estamos aqui para declarar que Seattle pertence a Jesus”. A porta-voz do evento, Folake Kellogg, comentou sobre a reação dos manifestantes, afirmando que eles estavam ali para “amar Jesus” e não para agredir.

Os organizadores do "Mayday USA" emitiram um comunicado, afirmando que não se calariam diante da doutrinação das crianças por uma agenda liberal. Ross Johnston, que cresceu em uma família com duas mães lésbicas, tem se dedicado a compartilhar seu testemunho e a combater a ideologia LGBT, afirmando que a Igreja continuará a pregar a verdade.

Críticas e Apoio

O prefeito de Seattle, Bruce Harrell, criticou o evento, chamando-o de “comício de extrema direita” que provocava reações contrárias aos valores da cidade. Johnston, por sua vez, destacou que a Igreja está viva e que o movimento continuará a crescer, mesmo diante da oposição.