Política

Governo de São Paulo amplia parcerias público-privadas para escolas estaduais

Governo de São Paulo amplia parcerias público privadas em escolas, buscando eficiência e qualidade, mas enfrenta resistência de educadores.

Alunos da Escola Estadual Alberto Torres, no Butantã, zona oeste de São Paulo. (Foto: Marco Ankosqui/Governo de São Paulo)

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O Governo de São Paulo anunciou a expansão de parcerias público-privadas (PPPs) para 143 escolas da rede estadual, após a assinatura de contratos para 33 unidades. A gestão de Tarcísio de Freitas busca aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços educacionais, diante de índices de desempenho insatisfatórios.

As novas parcerias visam melhorar a infraestrutura das escolas, permitindo que empresas privadas administrem serviços não pedagógicos, como limpeza e segurança. Em troca, as empresas receberão um pagamento mensal do governo. O leilão para as 143 unidades está previsto para setembro de 2025.

Resistências e Críticas

A proposta de ampliação das PPPs enfrenta resistência de sindicatos e educadores. A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) já solicitou a suspensão dos contratos, argumentando que a gestão escolar deve ser responsabilidade do Estado. O governo, por sua vez, defende que a concentração de serviços em um único contrato pode garantir melhor qualidade e eficiência.

De acordo com Edgard Benozatti, diretor-presidente da Companhia Paulista de Parcerias (CPP), o objetivo é ampliar o modelo para o maior número possível de escolas. Ele acredita que a experiência adquirida nas primeiras PPPs ajudará a adaptar o modelo às necessidades da rede estadual.

Abordagem de Gestão

Além das PPPs, a Secretaria de Educação, sob a liderança de Renato Feder, implementa um sistema de metas e bônus para aproximar o desempenho da rede pública ao da particular. Em 2024, o governo pagou R$ 544 milhões em bônus a quase 160 mil educadores, com valores médios de R$ 3.415.

Feder também destacou a importância de responsabilização, demitindo 20 dirigentes regionais que não atingiram as metas estabelecidas. A gestão busca, assim, melhorar a qualidade do ensino, mesmo reconhecendo as particularidades do sistema público.

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