26 de mai 2025

Estadão
Fonte
Política

Lulopetismo se reinventa e busca novos rumos sem a presença de Lula

Militantes do PT debatem a sucessão de Lula, com nomes como Haddad e Rui Costa em pauta, enquanto a esquerda enfrenta uma crise de identidade.

Foto:Reprodução

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Morubixabas e militantes do PT começam a discutir abertamente a sucessão do presidente Lula da Silva, reconhecendo que seu ciclo político está se aproximando do fim. A necessidade de um novo líder é evidente, independentemente da decisão de Lula para 2026. O partido já se mobiliza para preparar o terreno para a disputa pela sucessão.

Entre os nomes cogitados estão os ministros Fernando Haddad, Rui Costa e Camilo Santana. A possibilidade de incluir o deputado federal Guilherme Boulos no governo também ressuscitou desconfianças entre os petistas, que temem que Lula esteja sinalizando uma mudança na liderança. Além disso, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o prefeito de Recife, João Campos, ambos do PSB, são mencionados como potenciais candidatos.

Desafios da Esquerda

A falta de um projeto claro para a esquerda se torna cada vez mais evidente. A liderança de Lula, embora significativa, não pode ser vista como eterna. O PT enfrenta uma crise de identidade, marcada pela desorientação ideológica e pela incapacidade de se conectar com as demandas atuais da população. A mediocridade do atual mandato e a ausência de um plano para o país agravam essa situação.

Os petistas ainda se veem como os únicos intérpretes legítimos dos interesses do povo, ignorando as vozes divergentes. A narrativa de que Dilma Rousseff foi cassada por um golpe e que Lula foi preso por forças malignas é amplamente aceita dentro do partido. Essa visão estreita pode limitar a capacidade do PT de se reinventar e de atrair novos eleitores.

O Futuro do PT

A escolha do sucessor de Lula não é apenas uma questão de nomes, mas de repensar o projeto político do PT. O novo líder precisará construir uma esquerda progressista, que não dependa exclusivamente de Lula e que se distancie de práticas estatistas e radicais. Essa tarefa é complexa e exigirá uma profunda reflexão sobre o futuro do partido e suas propostas para o Brasil.

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