27 de mai 2025
Prefeitura do Rio recua e libera venda de bebidas em vidro e música ao vivo na orla
Após protestos, Eduardo Paes revoga proibição de bebidas em vidro e música ao vivo na orla do Rio, com novas regras de fiscalização.
Barraca de praia sem identificação, em Ipanema, na zona sul do Rio, após divulgação de decreto que proibiria nomes, bandeiras ou slogans. (Foto: Aléxia Sousa/Folhapress)
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou nesta terça-feira (27) a reversão de medidas polêmicas do decreto que regulamenta a orla carioca. A proibição da venda de bebidas em garrafas de vidro e a restrição à música ao vivo nos quiosques foram revogadas após protestos de barraqueiros e ambulantes.
As novas regras permitirão a música ao vivo diariamente entre 12h e 22h, sob um modelo de autorregulação, com fiscalização da concessionária Orla Rio. O descumprimento das normas acarretará multas de R$ 1 mil na primeira infração, R$ 2 mil na segunda e a cassação da licença na terceira. Paes destacou que o objetivo é garantir um ambiente organizado e respeitar as regras de convivência nas praias.
A venda de bebidas em garrafas de vidro também será permitida, com regras específicas a serem definidas. Além disso, os barraqueiros poderão identificar suas barracas com nomes, desde que sigam um padrão visual estabelecido por eles. O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, reafirmou que a fiscalização será rigorosa para evitar a privatização das áreas públicas.
Durante a reunião, representantes dos barraqueiros expressaram satisfação com as mudanças. Paulo Juarez Vargas da Silva, um dos representantes, afirmou que agora poderão usar nomes e logotipos, além de bandeiras que identifiquem suas barracas. A prefeitura, no entanto, manteve outras regras do decreto, como a proibição de estruturas fixas na areia e a restrição ao uso de churrasqueiras.
A pressão para a revisão das normas aumentou após manifestações na orla de Copacabana, onde ambulantes criticaram a falta de diálogo e as restrições impostas. A prefeitura ainda não se manifestou sobre a situação dos vendedores ambulantes não autorizados, que também foram afetados pelas novas regras.
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