27 de mai 2025
Câmara dos Deputados enfrenta polêmicas e busca agenda positiva antes do recesso
Câmara dos Deputados enfrenta críticas por lentidão; Hugo Motta cria comissões para acelerar votação de pautas e evitar polêmicas.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, na cerimônia de aniversário de 60 anos do Banco Central. (Foto: Ueslei Marcelino - Reuters)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, enfrenta críticas por sua agenda legislativa, marcada por polêmicas como a anistia a condenados de 8 de janeiro e tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF). A menos de um mês do fim do semestre, parlamentares apontam a falta de uma agenda clara.
Para contornar a situação, Motta anunciou a criação de comissões especiais para discutir mudanças na legislação sobre portos e motoristas de aplicativo, além de um grupo de trabalho focado na reforma administrativa. O objetivo é acelerar a votação de projetos que já estão prontos para análise.
Durante uma reunião de líderes, Motta enfatizou a necessidade de aumentar a presença dos parlamentares no plenário, afirmando que não é viável votar apenas um projeto por dia. Ele busca um ritmo mais ágil nas votações, especialmente com a aproximação do Fórum Parlamentar dos Brics e as comemorações de São João, que interromperão os trabalhos legislativos.
Críticas e Desafios
Aliados de Motta reconhecem a dificuldade em identificar prioridades na gestão e o que ele pretende deixar como legado. A reforma administrativa é vista como uma das principais prioridades para os próximos meses. No entanto, a agenda da Câmara está repleta de pautas polêmicas, o que gera preocupações a um ano das eleições.
Recentemente, a Câmara aprovou um projeto que aumenta o número de deputados de 513 para 531, atendendo a uma demanda do STF para garantir a representação adequada dos estados. Além disso, um projeto que suspende a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem foi aprovado, mas posteriormente derrubado pelo STF, intensificando as tensões entre os Poderes.
Motta, que tem adotado um tom conciliador, busca evitar confrontos diretos com o STF. Ele já sinalizou que a anistia aos condenados de 8 de janeiro não é uma prioridade, preferindo focar em pautas que possam avançar sem gerar polêmica.
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