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Marina Silva busca apoio de Lula após ataques no Senado e defende segurança pessoal

Marina Silva se retira de sessão no Senado após desrespeito de senadores bolsonaristas e articula contra o PL da Devastação.

Foto:Reprodução

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Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, enfrentou desrespeito durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado, ocorrida nesta terça-feira, 27. Após ser atacada verbalmente por senadores bolsonaristas, como Marcos Rogério e Plínio Valério, a ministra decidiu se retirar, afirmando que não será "submissa".

Os ataques ocorreram em um contexto de debate sobre o licenciamento ambiental, onde Rogério, presidente da comissão, cortou o microfone de Marina repetidamente. Valério, por sua vez, declarou que não a respeitava como ministra. A situação expôs a hostilidade enfrentada por Marina, que já havia sido alvo de comentários misóginos anteriormente.

Desdobramentos e Mobilização

Após o incidente, Marina Silva buscou articular na Câmara dos Deputados contra o chamado PL da Devastação, que propõe mudanças significativas no licenciamento ambiental. A ministra alertou que a proposta aprovada no Senado representa um retrocesso sem precedentes na proteção ambiental do Brasil. Ela se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir a necessidade de um debate mais amplo sobre o tema.

Marina enfatizou que a pressão popular será crucial para barrar o projeto e garantir um licenciamento ambiental que não comprometa a qualidade. O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi destacado, com Lula elogiando a decisão da ministra de se retirar da sessão. No entanto, a falta de solidariedade da bancada governista no Senado levantou preocupações sobre a coesão da base aliada.

Desafios no Governo

A situação no Senado reflete os desafios que Marina enfrenta em sua gestão, onde a falta de apoio de alguns aliados pode impactar suas ações. A ministra, com 34 anos de experiência política, continua a ser uma figura central nas discussões sobre políticas ambientais, mesmo diante de um ambiente político conturbado.

Marina Silva reafirmou que não aceitará ser desrespeitada e que sua luta pela proteção ambiental é fundamental. O episódio evidencia a necessidade de uma articulação mais forte entre os membros do governo para enfrentar os retrocessos nas políticas ambientais no Brasil.

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