Tropa de Davi Alcolumbre planeja ataque contra Marina em disputa política

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, enfrentou um ataque coordenado de senadores da Região Norte durante uma audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. O objetivo era forçar sua saída do governo, visto que suas políticas são consideradas um entrave ao desenvolvimento regional, especialmente em projetos de extração de petróleo na Margem Equatorial.

Os senadores Omar Aziz, Plínio Valério e Marcos Rogério, todos da base aliada, criticaram Marina, que respondeu de forma firme. Sua postura não apenas reverteu a opinião pública a seu favor, mas também garantiu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se manifestou após a audiência.

Reação e Apoio

A ausência de líderes governistas na defesa da ministra evidenciou a dependência do governo em relação ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A estratégia de ataque visava mostrar o isolamento de Marina, mas sua reação altiva frustrou esses planos. A ministra destacou que as medidas de proteção ambiental são aliadas do desenvolvimento sustentável, contradizendo a narrativa de que sua atuação impede o progresso.

Marina também se mostrou disposta a considerar a liberação de estudos na Margem Equatorial, desde que haja garantias de que impactos ambientais e humanos sejam mitigados. Ela argumentou que a preservação ambiental pode ampliar mercados e viabilizar projetos estruturantes, como a transposição do Rio São Francisco.

Desdobramentos

O ataque ao governo e à ministra chocou a opinião pública, fortalecendo a imagem de Marina e obrigando Lula a endossá-la. A situação ressalta a tensão entre a agenda ambiental e os interesses de desenvolvimento na Região Norte, onde a política é dominada por uma visão mais imediatista. A resistência enfrentada por Marina evidencia os desafios que as políticas ambientais ainda precisam superar no Brasil.