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Haddad discute com líderes do Senado futuro do decreto que aumenta o IOF

Ministro da Fazenda se reúne com líderes do Congresso para discutir aumento do IOF e evitar sua revogação em meio a forte pressão política.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá nesta quarta-feira, 28, com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para discutir o decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O encontro ocorrerá às 20h, na residência oficial do Senado, em Brasília, e visa evitar a derrubada da medida no Congresso.

A pressão para revogar o aumento do IOF tem crescido, com parlamentares da oposição e entidades empresariais solicitando a votação de um projeto de decreto legislativo que anule a medida. O governo, por sua vez, busca um acordo para evitar que o decreto seja colocado em votação, utilizando o congelamento de emendas como estratégia de negociação.

Durante a reunião, Haddad explicará as razões para o aumento do IOF, que visa arrecadar R$ 20,5 bilhões ainda este ano e R$ 41 bilhões em 2025. O ministro alertou que a rejeição do decreto pode resultar em um contingenciamento adicional nas despesas públicas, complicando ainda mais a situação fiscal do governo. Ele enfatizou que não há alternativas viáveis no momento e que a situação fiscal exige ações imediatas.

Pressão no Legislativo

Os presidentes Motta e Alcolumbre expressaram preocupações sobre a aceitação do aumento do IOF entre os partidos. Ambos solicitaram ao governo que apresente propostas de médio e longo prazo para abordar a questão orçamentária. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, afirmou que Haddad terá dez dias para dialogar sobre alternativas ao decreto.

O aumento do IOF, que afeta operações de crédito e remessas ao exterior, gerou críticas de setores produtivos e parlamentares, incluindo aliados do governo. Com mais de 20 projetos já protocolados na Câmara para sustar o decreto, a discussão sobre o aumento do imposto promete ser um tema central nas próximas sessões legislativas.

Consequências da Rejeição

Haddad destacou que a não aceitação do aumento do IOF poderia levar a um cenário delicado para a administração pública. Ele mencionou que, sem a medida, o governo enfrentaria dificuldades adicionais em termos de contingenciamento. O ministro também se reuniu com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que apresentaram sugestões que estão sendo analisadas.

A expectativa é que a Câmara se posicione sobre o aumento do IOF ainda nesta noite, refletindo a pressão tanto de parlamentares quanto de representantes do setor econômico. A reunião entre os líderes do Congresso é vista como crucial para definir os próximos passos em relação ao aumento do imposto.

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