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Governo considera rever aumento do IOF e busca sugestões de Motta - Governo considera rever aumento do IOF e busca sugestões de Motta

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BRASÍLIA – O governo brasileiro enfrenta crescente pressão no Congresso após anunciar um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que o governo está aberto a sugestões de mudanças no decreto, especialmente em diálogo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Lindbergh destacou que o governo busca alternativas que possam gerar nova arrecadação. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, também sinalizou a disposição do ministério para discutir ajustes no IOF, após reuniões com representantes de grandes bancos. A insatisfação entre parlamentares e setores da economia é palpável, com muitos defendendo a revogação do aumento por meio de um projeto de decreto legislativo.

Pressão no Legislativo

A proposta de aumento do IOF, que visa arrecadar R$ 20 bilhões em 2025, gerou reações negativas, especialmente entre deputados. O líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), alertou que o aumento pode dificultar o acesso ao crédito, impactando os mais pobres. Motta criticou a situação atual, chamando-a de "gambiarras tributárias" e pediu um plano mais robusto para o Orçamento.

O clima no Congresso é tenso, com diversas bancadas, incluindo PDT e Republicanos, apoiando a revogação do aumento. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), indicou que a proposta do governo enfrenta dificuldades para ser aprovada. Durante uma reunião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi convidado a explicar a situação aos senadores.

Expectativas Futuras

O governo terá dez dias para apresentar alternativas ao aumento do IOF, conforme acordado em reunião com líderes da Câmara. Caso não haja uma solução viável, o projeto de decreto legislativo será pautado. A expectativa é que o governo busque apoio para manter a cobrança elevada até a implementação das novas medidas estruturantes, evitando assim um impasse no Congresso.

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