28 de mai 2025
Priscila Sousa alerta sobre o impacto das políticas de Trump na comunidade brasileira nos EUA
Políticas migratórias de Trump geram pânico entre imigrantes nos EUA, enquanto pedido de avaliação de Bolsonaro avança no STF.
Ex-presidente Jair Bolsonaro ouve, ao fundo, fala do presidente americano Donald Trump, em coletiva de imprensa na Casa Branca, durante o período em que ainda ocupava o cargo. (Foto: Brendan Smialowski - 19.mar.19/AFP)
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As políticas migratórias de Donald Trump têm gerado pânico entre imigrantes nos Estados Unidos, especialmente entre a comunidade brasileira. A deputada estadual Priscila Sousa, cidadã americana e membro do Partido Democrata em Massachusetts, destacou que crianças estão deixando de ir à escola por medo. Ela também alertou que vítimas de violência doméstica evitam buscar ajuda devido ao receio de serem entregues às autoridades de imigração.
Priscila Sousa afirmou que a situação é alarmante, com relatos de policiais que não se identificam e afirmam que não precisam de mandado para agir. “O sistema não está funcionando, é quase uma sensação de sequestro”, declarou a deputada em entrevista à repórter Angela Boldrini, da Folha. A preocupação dela se estende ao Brasil, onde há um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avaliar a incapacidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, com base em indícios de transtornos de personalidade.
A petição ao STF menciona que Bolsonaro apresenta características de transtorno de personalidade paranoide, o que comprometeria sua capacidade de governar. “Bolsonaro mostra-se incapaz, vítima das armadilhas da inflexibilidade de sua configuração de personalidade”, afirmam os autores do documento. A análise inclui referências a especialistas que alertam sobre os riscos que a saúde mental do ex-presidente representa para a sociedade.
O pedido de interdição de Bolsonaro não se baseia em crimes, mas na sua incapacidade de discernir entre o certo e o errado. A morosidade do processo no STF foi criticada, e a ação acabou sendo extinta após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, já que Bolsonaro não ocupava mais a presidência. A situação evidencia a fragilidade das instituições diante de crises políticas e sociais.
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