29 de mai 2025




Governo tem 10 dias para apresentar alternativa ao aumento do IOF, alerta Motta
Hugo Motta dá dez dias para o governo Lula apresentar alternativa ao aumento do IOF, enquanto deputados pressionam por soluções definitivas.
Foto:Reprodução
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que a equipe econômica do governo Lula terá dez dias para apresentar uma alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão foi tomada após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Motta destacou a insatisfação geral dos deputados com a medida, que já gerou a apresentação de pelo menos 20 projetos para derrubar o decreto. Ele enfatizou que a solução deve ser duradoura e consistente, evitando "gambiarras tributárias" que visem apenas aumentar a arrecadação. O clima na Câmara é favorável à revogação do aumento do imposto.
Durante a reunião, Haddad explicou os motivos para a elevação do IOF e os impactos de uma possível revogação. O ministro argumentou que a não aprovação do aumento exigiria cortes adicionais no Orçamento da União, o que poderia comprometer a máquina pública. Motta, por sua vez, alertou que o Congresso está cansado de medidas que apenas aumentam impostos sem revisar despesas.
Pressão no Congresso
A pressão sobre o governo aumenta, com parlamentares de diversas legendas manifestando descontentamento. O líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), expressou preocupação com a falta de soluções do governo. Motta também mencionou que a discussão sobre isenções fiscais deve ser parte das pautas futuras.
O presidente da Câmara propôs a criação de um grupo de trabalho para revisar isenções fiscais e defendeu reformas estruturantes. Ele reiterou que o uso do IOF como ferramenta emergencial é inadequado e que o governo deve apresentar um planejamento de médio e longo prazo.
A expectativa é que, nos próximos dias, novas discussões sobre o tema ocorram, refletindo a insatisfação e a busca por soluções viáveis. O governo, por sua vez, continua a monitorar a situação, enquanto tenta equilibrar as demandas fiscais e a pressão política.
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