29 de mai 2025


Presidente convoca partidos para definir futuro do governo em Portugal
Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, busca confirmar novo governo rapidamente após vitória da Aliança Democrática nas eleições.
Foto:Reprodução
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O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que pretende confirmar rapidamente o novo governo, possivelmente ainda hoje. A confirmação ocorre após as eleições de 18 de maio, nas quais a Aliança Democrática (AD), de centro-direita, foi a vencedora. O processo de indigitação, que é a formalização do novo governo, envolve ouvir os principais partidos, incluindo o Partido Socialista (PS), que enfrenta uma crise interna.
O primeiro-ministro reeleito, Luís Montenegro, da AD, será o primeiro a se reunir com o presidente. Em seguida, André Ventura, do Chega, e uma comitiva do PS também serão ouvidos. O PS, que perdeu a liderança da oposição para o Chega, está em um momento delicado, com a eleição de um novo secretário-geral prevista para os próximos dias. O único candidato confirmado até agora é José Luís Carneiro, ex-ministro da Administração Interna, que pode apoiar a AD para garantir a estabilidade no Parlamento.
Carneiro, com um perfil moderado, está disposto a colaborar na aprovação do programa da AD, o que poderia evitar a derrubada do Orçamento do Estado para 2026. Essa sinalização de apoio inicial do PS facilitaria a confirmação do governo por Marcelo Rebelo. Contudo, o presidente não descartou a possibilidade de solicitar um acordo formal por escrito entre os partidos para assegurar a governabilidade.
Desafios à Governabilidade
A nova administração enfrentará desafios significativos, especialmente na aprovação do Orçamento do Estado. A falta de uma maioria estável levanta preocupações sobre a continuidade do governo, dado que Montenegro já enfrentou instabilidade na legislatura anterior. O governo anterior, que não tinha maioria, dependia do apoio do Chega e do PS, resultando em sua queda.
Montenegro, que aumentou sua bancada de 77 para 88 deputados, terá que equilibrar as demandas do PS e do Chega para garantir a continuidade de seu governo. A necessidade de apoio de partidos com visões divergentes torna a situação ainda mais complexa, exigindo uma gestão cuidadosa das relações políticas em Portugal.
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