01 de jun 2025
Brasil critica novos assentamentos israelenses na Cisjordânia como ilegais
Brasil condena novos assentamentos israelenses na Cisjordânia, classificando a decisão como ilegal e prejudicial à solução de dois estados.
Assentamento israelense de Psagot, na Cisjordânia ocupada. (Foto: Zain JAAFAR / AFP)
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O governo brasileiro condenou a aprovação de 22 novos assentamentos israelenses na Cisjordânia, território palestino. O Itamaraty classificou a decisão como "flagrante ilegalidade" e afirmou que a medida compromete a solução de dois estados.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores destacou que a decisão de Israel contraria o direito internacional e o parecer da Corte Internacional de Justiça de julho do ano passado. O juiz da corte afirmou que a presença contínua de Israel em território palestino é ilícita, ressaltando que o Estado de Israel deve encerrar sua presença ilegal o mais rápido possível.
O governo brasileiro repudia as ações unilaterais de Israel, que, segundo o Itamaraty, impõem uma situação semelhante à anexação do território palestino. A nota oficial reafirma o apoio à criação de um estado palestino nas fronteiras de mil novecentos e sessenta e sete, com Jerusalém Oriental como capital.
Recentemente, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que um "Estado judaico israelense" será construído na Cisjordânia. Essa afirmação ocorreu um dia após o anúncio dos novos assentamentos, que são considerados ilegais pela comunidade internacional. A Cisjordânia e a Faixa de Gaza compõem o território palestino, que tem sido reduzido ao longo dos anos pela ocupação israelense.
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