Governo Lula busca alternativas para evitar aumento do IOF após pressão da Câmara

O governo Lula enfrenta desafios após o anúncio de um ajuste na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, deu um prazo de dez dias para que a gestão petista apresente alternativas, evitando a votação de um projeto que poderia revogar o decreto. A reação negativa do mercado e de parlamentares motivou essa necessidade de revisão.

Em outro desdobramento, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deixou o Brasil após ser condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A sentença, que inclui a perda do mandato, foi decorrente de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica contra o ministro Alexandre de Moraes. A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou sua prisão preventiva.

Uma pesquisa do instituto Gerp, divulgada nesta terça-feira, 3, mostra que, se as eleições de 2026 fossem hoje, Lula lideraria as intenções de voto, superando candidatos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Contudo, o atual presidente também enfrenta uma alta taxa de rejeição, especialmente após os escândalos relacionados ao INSS.

Além disso, o confronto entre Brasil e Paraguai nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 está agendado para o dia 10 de junho, às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo. A expectativa por ingressos é alta, especialmente com a presença do novo técnico da Seleção, Carlo Ancelotti.