04 de jun 2025
Família teme deportação e luta por tratamento de filha com síndrome rara nos EUA
Família mexicana teme deportação após revogação de visto humanitário que garante tratamento vital para menina com síndrome do intestino curto.
Criança sofre da síndrome do intestino curto e depende de um sistema de nutrição parenteral total. (Foto: Getty Images)
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Sofia, uma menina mexicana com síndrome do intestino curto, recebeu um visto humanitário nos Estados Unidos em 2023, permitindo que ela tivesse acesso a tratamentos médicos que não estavam disponíveis no México. Recentemente, a família Vargas foi notificada sobre a revogação dessa autorização, gerando preocupações sobre uma possível deportação e colocando em risco a vida da criança, que depende de cuidados contínuos.
A mãe de Sofia, Deysi Vargas, relatou que a menina, que nasceu prematura em Playa del Carmen, passou por várias cirurgias e viveu em hospitais até que a família se mudasse para os Estados Unidos. Desde a chegada ao país, Sofia recebeu tratamento adequado e agora realiza parte de sua terapia em casa, utilizando um sistema de alimentação intravenosa. Contudo, a revogação do visto humanitário, anunciada em abril, trouxe incertezas sobre o futuro da família.
A advogada Gina Amato, do projeto Direitos dos Imigrantes, informou que a família já solicitou a prorrogação do visto humanitário. O Departamento de Segurança Nacional (DHS) dos Estados Unidos confirmou que a petição está em análise e negou que a família esteja em processo ativo de deportação. No entanto, a situação é alarmante, pois a interrupção do tratamento de Sofia pode ser fatal em poucos dias.
A revogação do visto humanitário afeta não apenas a saúde de Sofia, mas também a autorização de trabalho da família. Desde a posse do ex-presidente Donald Trump, as deportações aumentaram, e muitos imigrantes, como os Vargas, enfrentam a possibilidade de serem forçados a deixar o país. A Secretaria de Relações Exteriores do México também se manifestou, afirmando que a família não violou as condições de permanência.
O caso de Sofia atraiu a atenção de congressistas e organizações de direitos humanos, que pedem ao governo americano que reconsidere a situação da família. A saúde da menina e a continuidade de seu tratamento permanecem em risco, enquanto a família aguarda uma resposta sobre o novo pedido de visto.
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