Criança sofre da síndrome do intestino curto e depende de um sistema de nutrição parenteral total. (Foto: Getty Images)

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Família teme deportação e luta por tratamento de filha com síndrome rara nos EUA - Família teme deportação e luta por tratamento de filha com síndrome rara nos EUA

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Sofia, uma menina mexicana com síndrome do intestino curto, recebeu um visto humanitário nos Estados Unidos em 2023, permitindo que ela tivesse acesso a tratamentos médicos que não estavam disponíveis no México. Recentemente, a família Vargas foi notificada sobre a revogação dessa autorização, gerando preocupações sobre uma possível deportação e colocando em risco a vida da criança, que depende de cuidados contínuos.

A mãe de Sofia, Deysi Vargas, relatou que a menina, que nasceu prematura em Playa del Carmen, passou por várias cirurgias e viveu em hospitais até que a família se mudasse para os Estados Unidos. Desde a chegada ao país, Sofia recebeu tratamento adequado e agora realiza parte de sua terapia em casa, utilizando um sistema de alimentação intravenosa. Contudo, a revogação do visto humanitário, anunciada em abril, trouxe incertezas sobre o futuro da família.

A advogada Gina Amato, do projeto Direitos dos Imigrantes, informou que a família já solicitou a prorrogação do visto humanitário. O Departamento de Segurança Nacional (DHS) dos Estados Unidos confirmou que a petição está em análise e negou que a família esteja em processo ativo de deportação. No entanto, a situação é alarmante, pois a interrupção do tratamento de Sofia pode ser fatal em poucos dias.

A revogação do visto humanitário afeta não apenas a saúde de Sofia, mas também a autorização de trabalho da família. Desde a posse do ex-presidente Donald Trump, as deportações aumentaram, e muitos imigrantes, como os Vargas, enfrentam a possibilidade de serem forçados a deixar o país. A Secretaria de Relações Exteriores do México também se manifestou, afirmando que a família não violou as condições de permanência.

O caso de Sofia atraiu a atenção de congressistas e organizações de direitos humanos, que pedem ao governo americano que reconsidere a situação da família. A saúde da menina e a continuidade de seu tratamento permanecem em risco, enquanto a família aguarda uma resposta sobre o novo pedido de visto.

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